Itaú: inflação de 5,2% no ano inclui câmbio e juro menor
Banco calcula estimativa de inflação uma taxa de crescimento econômico de 3,1%, abaixo da previsão anterior de 3,5%
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2012 às 18h39.
São Paulo - A expectativa do Itaú Unibanco de uma taxa de inflação de 5,2% no fechamento do ano e de 5,7% no ano que vem incorpora a depreciação cambial e a redução da taxa básica de juros (Selic). A informação foi prestada nesta terça-feira pelo economista-chefe da instituição, Ilan Goldfajn.
Ele agrega em sua estimativa de inflação uma taxa de crescimento econômico de 3,1%, abaixo da previsão anterior de 3,5%, e de uma expansão de 5,1% em 2013, também inferior à projeção de 5,4%, divulgadas em fevereiro.
Perguntado se concorda com o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que o atual coeficiente de repasse de câmbio para a inflação é inferior ao que era no passado, Goldfajn disse que o BC trabalha com uma média de "pass-through", pois a transmissão de câmbio para inflação não é uma coisa fixa. "Não é uma lei que se recebe no Monte Sinai. Não é o 11º mandamento", brincou o economista.
De acordo com Goldfajn, o repasse da alta do dólar depende de uma série de fatores do momento econômico. Considerando algumas variáveis da economia atual, o Departamento Econômico do Itaú Unibanco calcula que o repasse do câmbio é de 0,5 ponto porcentual para cada 10% de desvalorização do real.
São Paulo - A expectativa do Itaú Unibanco de uma taxa de inflação de 5,2% no fechamento do ano e de 5,7% no ano que vem incorpora a depreciação cambial e a redução da taxa básica de juros (Selic). A informação foi prestada nesta terça-feira pelo economista-chefe da instituição, Ilan Goldfajn.
Ele agrega em sua estimativa de inflação uma taxa de crescimento econômico de 3,1%, abaixo da previsão anterior de 3,5%, e de uma expansão de 5,1% em 2013, também inferior à projeção de 5,4%, divulgadas em fevereiro.
Perguntado se concorda com o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que o atual coeficiente de repasse de câmbio para a inflação é inferior ao que era no passado, Goldfajn disse que o BC trabalha com uma média de "pass-through", pois a transmissão de câmbio para inflação não é uma coisa fixa. "Não é uma lei que se recebe no Monte Sinai. Não é o 11º mandamento", brincou o economista.
De acordo com Goldfajn, o repasse da alta do dólar depende de uma série de fatores do momento econômico. Considerando algumas variáveis da economia atual, o Departamento Econômico do Itaú Unibanco calcula que o repasse do câmbio é de 0,5 ponto porcentual para cada 10% de desvalorização do real.