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IPC-S desacelera para 0,48% em outubro ante setembro

Em setembro, o indicador havia fechado com ganho de 0,54%

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 07h33.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,48 por cento na quarta quadrissemana de outubro, que corresponde ao fechamento do mês, informou a Fundação Getulio Vargas ( FGV ) nesta quinta-feira.

Em setembro, o indicador havia fechado com ganho de 0,54 por cento. Na terceira quadrissemana de outubro, o IPC-S apresentou elevação de 0,57 por cento.

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No acumulado do ano, o indicador registra alta de 4,58 por cento e, nos últimos 12 meses, de 5,97 por cento, de acordo com a FGV.

Seis dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços ante a terceira quadrissemana: Alimentação (1,04 para 0,67 por cento), Comunicação (0,65 para 0,45 por cento), Vestuário (0,94 para 0,78 por cento), Habitação (0,40 para 0,36 por cento), Despesas Diversas (0,43 para 0,39 por cento) e Educação, Leitura e Recreação (0,27 para 0,24 por cento).

Nestas classes de despesa destacaram-se, respectivamente, os comportamentos de carnes bovinas (2,93 para 1,06 por cento), tarifa de telefone móvel (1,68 para 1,46 por cento), roupas (0,92 para 0,64 por cento), tarifa de eletricidade residencial (-0,15 para -0,52 por cento), clínica veterinária (0,39 para 0,24 por cento) e passagem aérea (3,51 para 0,35 por cento).

Por sua vez, registrou acréscimo na taxa de variação o grupo Transportes (0,24 para 0,43 por cento). Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação da última divulgação, de 0,48 por cento.

Nesta semana, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) mostrou alta de 0,02 por cento em outubro, forte desaceleração ante elevação de 0,97 por cento em setembro, com destaque para a queda dos preços das matérias primas-brutas no atacado.

Os preços dos alimentos vinham sendo os principais vilões da inflação recentemente, mas analistas indicam que esse movimento deve perder força nos próximos meses, apostando que o pico dos preços dos alimentos já foi atingido.

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