Economia

IPC-S desacelera alta a 0,55% na 2ª quadrissemana

Segundo a FGV, cinco dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços, sendo que o destaque ficou com o grupo Habitação


	IPCS: principal influência para este movimento partiu do item tarifa de eletricidade residencial, que teve recuo de 13,39% ante queda de 9% no período anterior
 (USP Imagens)

IPCS: principal influência para este movimento partiu do item tarifa de eletricidade residencial, que teve recuo de 13,39% ante queda de 9% no período anterior (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 08h31.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,55 por cento na segunda quadrissemana de fevereiro, depois de avançar 0,88 por cento no período anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.

Cinco dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços, sendo que o destaque ficou com o grupo Habitação, cujos preços registraram queda de 1,25 por cento ante deflação de 0,59 por cento anteriormente.

A principal influência para este movimento partiu do item tarifa de eletricidade residencial, que teve recuo de 13,39 por cento ante queda de 9 por cento no período anterior.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (2,20 para 1,86 por cento), Educação, Leitura e Recreação (2,98 para 1,97 por cento), Despesas Diversas (4,10 para 2,84 por cento) e Vestuário (0,06 para -0,03 por cento).

Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Transportes (0,52 para 0,70 por cento) e Comunicação (0,00 para 0,10 por cento).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, de alta de 0,37 por cento.

Os preços tanto no atacado quanto no varejo iniciaram fevereiro em desaceleração, de acordo com o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), mas a inflação continua sendo um forte fator de preocupação.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,86 por cento em janeiro, a maior variação mensal desde abril de 2005, o que ampliou as preocupações do mercado ao colocar em risco a manutenção da taxa básica de juros em 7,25 por cento ao longo do ano.

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