Economia

Interior do País criou mais empregos no 1º semestre

Brasília - O interior empregou mais trabalhadores com carteira assinada na primeira metade do ano do que as regiões metropolitanas, segundo dados divulgados hoje pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. "Em parte, isso ocorreu por causa do ciclo agrícola. Não sou especialista, mas vamos ter uma safra […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - O interior empregou mais trabalhadores com carteira assinada na primeira metade do ano do que as regiões metropolitanas, segundo dados divulgados hoje pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. "Em parte, isso ocorreu por causa do ciclo agrícola. Não sou especialista, mas vamos ter uma safra recorde de grãos este ano e isso ajuda a produção e a contratação", comentou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

De acordo com os números do Caged, as áreas metropolitanas foram responsáveis pela criação líquida de 513.530 postos de trabalho de janeiro a junho, enquanto o interior gerou 677.585 postos no mesmo período. A previsão de safra de grãos para 2010 é de 146 92 milhões de toneladas.

Em números absolutos, os destaques das áreas metropolitanas foram: São Paulo (219.334 postos), Rio de Janeiro (62.109 postos), Belo Horizonte (60.196) e Porto Alegre (46.363). Já o interior dos Estados que se sobressaíram foram: São Paulo (326.409), Minas Gerais (172.376) e Paraná (60.665).

Especificamente em junho, os dados do Caged mostram que, em São Paulo, a geração de empregos foi de 70.265 postos formais. Este é o segundo melhor desempenho da série para o período e deve-se, principalmente, aos setores agropecuário (24.336), de serviços (18.941), da indústria de transformação (16.075) e de comércio (10.356 postos). No primeiro semestre, houve acréscimo de 545.743 vagas e, em 12 meses, de 683.711.

No Rio, a geração de vagas no mesmo período foi de 16.337. Tal crescimento deveu-se aos saldos dos setores de serviços (7.227 postos), construção civil (3.432), indústria de transformação (3.165) e comércio (1.994). Na primeira metade do ano, o aumento de empregos formais foi de 88.591 e, em 12 meses, de 162.299.

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