Intenção de consumo da famílias cai 11,4% em dezembro
De acordo com a FecomercioSP, na comparação anual, todos os itens que compõem o índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF) fecharam em queda em dezembro
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 14h53.
São Paulo - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Cidade de São Paulo caiu 11,4% em dezembro em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira, 30, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com novembro, o ICF ficou estável ao fechar em 125,3 pontos, numeral que se repete pelo terceiro mês consecutivo.
Ainda de acordo com a FecomercioSP, na comparação anual, todos os itens que compõem o ICF fecharam em queda em dezembro.
"Nem o Natal conseguiu melhorar o ímpeto de consumo das famílias , o que deve refletir em menor demanda para as compras de fim de ano", preveem os técnicos da entidade. De acordo com eles, outro indício de que o ICF encontra-se num patamar baixo é a constatação de que no pior momento do ano - lá pelo terceiro trimestre -, a sua média era de 122 pontos.
"E com o crédito mais caro, provável aumento do IPTU no município e pressões inflacionárias, as perspectivas para 2014 não parecem favoráveis para os varejistas paulistanos", avaliam os economistas da FecomercioSP.
Em dezembro, três dos sete itens que compõem o índice apresentaram queda em relação a novembro. A maior queda foi no item Acesso ao Crédito (-5,7%), que atingiu 132,5 pontos, seguido por Momento para Duráveis (-2,5%), com 110,1 pontos. Ambos estão com a pior pontuação da série histórica, pressionados por fatores como os seguidos aumentos da taxa Selic. Em relação ao Nível de Consumo Atual houve estabilidade (-0,2%), com 96,1 pontos.
O item Renda Atual foi o mais bem avaliado do ICF com 144 pontos (+3,1%), influenciado principalmente pelo recebimento do 13º salário. Outros que apresentaram altas foram os quesitos Perspectiva Profissional (+3,2%), chegando a 133,2 pontos, Emprego Atual (+1,8%), com 134,1 pontos, e Perspectivas de Consumo (+0,1%), apresentando estabilidade de 127 pontos.
Analisando por faixa de renda, as famílias que ganham até 10 salários mínimos continuam mais satisfeitas (127,5 pontos) dos que ganham mais (119 pontos).
As incertezas da economia fizeram o padrão se manter durante todo o ano de 2013 e em nove dos 12 meses ocorreu este cenário, sendo oito consecutivos de maio até dezembro.
Na comparação de dezembro de 2012 com o deste ano, todos os itens apresentaram queda, sendo que as maiores foram registradas em Momento para Duráveis (-24,6%), Acesso ao Crédito (-18,4%), Nível de Consumo Atual (-15,8%) e Perspectiva Profissional (-10,1%).
São Paulo - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Cidade de São Paulo caiu 11,4% em dezembro em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira, 30, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com novembro, o ICF ficou estável ao fechar em 125,3 pontos, numeral que se repete pelo terceiro mês consecutivo.
Ainda de acordo com a FecomercioSP, na comparação anual, todos os itens que compõem o ICF fecharam em queda em dezembro.
"Nem o Natal conseguiu melhorar o ímpeto de consumo das famílias , o que deve refletir em menor demanda para as compras de fim de ano", preveem os técnicos da entidade. De acordo com eles, outro indício de que o ICF encontra-se num patamar baixo é a constatação de que no pior momento do ano - lá pelo terceiro trimestre -, a sua média era de 122 pontos.
"E com o crédito mais caro, provável aumento do IPTU no município e pressões inflacionárias, as perspectivas para 2014 não parecem favoráveis para os varejistas paulistanos", avaliam os economistas da FecomercioSP.
Em dezembro, três dos sete itens que compõem o índice apresentaram queda em relação a novembro. A maior queda foi no item Acesso ao Crédito (-5,7%), que atingiu 132,5 pontos, seguido por Momento para Duráveis (-2,5%), com 110,1 pontos. Ambos estão com a pior pontuação da série histórica, pressionados por fatores como os seguidos aumentos da taxa Selic. Em relação ao Nível de Consumo Atual houve estabilidade (-0,2%), com 96,1 pontos.
O item Renda Atual foi o mais bem avaliado do ICF com 144 pontos (+3,1%), influenciado principalmente pelo recebimento do 13º salário. Outros que apresentaram altas foram os quesitos Perspectiva Profissional (+3,2%), chegando a 133,2 pontos, Emprego Atual (+1,8%), com 134,1 pontos, e Perspectivas de Consumo (+0,1%), apresentando estabilidade de 127 pontos.
Analisando por faixa de renda, as famílias que ganham até 10 salários mínimos continuam mais satisfeitas (127,5 pontos) dos que ganham mais (119 pontos).
As incertezas da economia fizeram o padrão se manter durante todo o ano de 2013 e em nove dos 12 meses ocorreu este cenário, sendo oito consecutivos de maio até dezembro.
Na comparação de dezembro de 2012 com o deste ano, todos os itens apresentaram queda, sendo que as maiores foram registradas em Momento para Duráveis (-24,6%), Acesso ao Crédito (-18,4%), Nível de Consumo Atual (-15,8%) e Perspectiva Profissional (-10,1%).