Insegurança jurídica gera dificuldade de investimentos no país, diz Maia
"Danos à economia serão menores à medida que o Judiciário conseguir avançar para evitar os litígios", disse o presidente da Câmara
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de junho de 2020 às 12h36.
Última atualização em 29 de junho de 2020 às 16h33.
"Insegurança jurídica gera dificuldade de investimentos no País" disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta segunda-feira, 29, na live a "Importância do Poder Judiciário na retomada da economia", que tem a participação, dentre outros, do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF). Maia disse que é preciso união de todos os entes federativos para superar a atual crise.
O presidente da Câmara falou que pessoalmente está pessimista com relação ao segundo semestre, porque vai faltar emprego, renda e dificuldade na retomada dos investimentos e será fundamental saber como o Judiciário irá organizar essa questão. "É preciso construir o caminho em conjunto, mas o Judiciário terá papel fundamental. Os danos à economia serão menores à medida que o Judiciário conseguir avançar para evitar os litígios", destacou.
Maia voltou a dizer que as medidas relacionadas ao crédito não chegaram àqueles que mais precisavam, citando as micro, pequenas e médias empresas. "Se o crédito não chegar, os problemas no Judiciário, sobretudo com as pequenas e médias empresas, serão maiores, pois os conflitos irão parar lá", disse.
E reiterou que é preciso encontrar um ponto de equilíbrio, citando os bancos, para que a queda na economia não seja maior do que a projetada atualmente. "É importante que os bancos tenham participação maior na elaboração de leis", defendeu.