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Infraestrutura alcança 6% do PIB em 2016, prevê Abdib

Para Godoy, é necessário ampliar a origem dos fundos de investimento das indústrias de infraestrutura, hoje majoritariamente financiadas pelo BNDES

Segundo o presidente da Abdib, a previsão é que o setor de transporte, que investiu R$ 30,6 bilhões em 2011, alcance R$ 66,3 bilhões, ou 1,6% do PIB ao ano até 2016 (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 15h13.

São Paulo - O investimento em infraestrutura deve chegar a R$ 260 bilhões anuais, ou 6% do produto Interno Bruto (PIB) em 2016, ante os cerca de R$ 180 bilhões estimados para 2012, equivalentes a 4,5% do PIB. A projeção é da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib).

Os números do ano passado ainda não estão fechados, esclareceu nesta sexta-feira em entrevista à imprensa o presidente da entidade, Paulo Godoy. "Aumentamos muito o investimento e precisamos aumentar mais diante do desafio de colocar projetos de logística para acontecer. Esse é um dos gargalos que temos que vencer na economia brasileira."

De acordo com Godoy, a previsão é que o setor de transporte, que investiu R$ 30,6 bilhões em 2011, alcance R$ 66,3 bilhões, ou 1,6% do PIB ao ano até 2016. Para isso, diz, é necessário um aumento dos investimentos da ordem de 16% ao ano. A Energia elétrica, que investiu R$ 39,6 bi em 2011 (0,95% do PIB), deve investir R$ 49,7 bilhões ao ano até 2016 (1,20% do PIB), com um crescimento de 4,7% ao ano.

No caso do setor de Saneamento, com R$ 7,9 bilhões (0,19% do PIB) em 2011, deve chegar a R$ 20,7 bilhões (0,50% do PIB) no período, com crescimento de 21% ao ano. Telecomunicações representou 0,52% do PIB em 2011, com R$ 21,8 bilhões investidos, deve chegar a R$ 29 bilhões (0,70%), crescimento de 5,8% ao ano no período em análise.

Já petróleo e gás, na opinião de Godoy, deve manter a toada de investimentos, que em 2011 foi de R$ 73,3 bilhões, ou 1,8% do PIB e deve chegar a R$ 82,2 bilhões (2% do PIB) em 2016, crescendo 2% ao ano.

Para Godoy, é necessário ampliar a origem dos fundos de investimento das indústrias de infraestrutura, hoje majoritariamente financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Esperamos que os bancos privados ampliem o papel deles também. A perspectiva é que participem não só como repassadores de fundos, mas que passem a assumir a responsabilidade de fazer análise de riscos. Esperamos fortalecer o mercado secundário", disse Godoy, que nesta teve reunião com dirigentes da Caixa Econômica Federal, e ouviu que o banco estatal pretende duplicar os investimentos em infraestrutura neste ano, passando dos mais de R$ 35 bilhões em 2012 para cerca de R$ 70 bilhões.

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São Paulo - O investimento em infraestrutura deve chegar a R$ 260 bilhões anuais, ou 6% do produto Interno Bruto (PIB) em 2016, ante os cerca de R$ 180 bilhões estimados para 2012, equivalentes a 4,5% do PIB. A projeção é da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib).

Os números do ano passado ainda não estão fechados, esclareceu nesta sexta-feira em entrevista à imprensa o presidente da entidade, Paulo Godoy. "Aumentamos muito o investimento e precisamos aumentar mais diante do desafio de colocar projetos de logística para acontecer. Esse é um dos gargalos que temos que vencer na economia brasileira."

De acordo com Godoy, a previsão é que o setor de transporte, que investiu R$ 30,6 bilhões em 2011, alcance R$ 66,3 bilhões, ou 1,6% do PIB ao ano até 2016. Para isso, diz, é necessário um aumento dos investimentos da ordem de 16% ao ano. A Energia elétrica, que investiu R$ 39,6 bi em 2011 (0,95% do PIB), deve investir R$ 49,7 bilhões ao ano até 2016 (1,20% do PIB), com um crescimento de 4,7% ao ano.

No caso do setor de Saneamento, com R$ 7,9 bilhões (0,19% do PIB) em 2011, deve chegar a R$ 20,7 bilhões (0,50% do PIB) no período, com crescimento de 21% ao ano. Telecomunicações representou 0,52% do PIB em 2011, com R$ 21,8 bilhões investidos, deve chegar a R$ 29 bilhões (0,70%), crescimento de 5,8% ao ano no período em análise.

Já petróleo e gás, na opinião de Godoy, deve manter a toada de investimentos, que em 2011 foi de R$ 73,3 bilhões, ou 1,8% do PIB e deve chegar a R$ 82,2 bilhões (2% do PIB) em 2016, crescendo 2% ao ano.

Para Godoy, é necessário ampliar a origem dos fundos de investimento das indústrias de infraestrutura, hoje majoritariamente financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Esperamos que os bancos privados ampliem o papel deles também. A perspectiva é que participem não só como repassadores de fundos, mas que passem a assumir a responsabilidade de fazer análise de riscos. Esperamos fortalecer o mercado secundário", disse Godoy, que nesta teve reunião com dirigentes da Caixa Econômica Federal, e ouviu que o banco estatal pretende duplicar os investimentos em infraestrutura neste ano, passando dos mais de R$ 35 bilhões em 2012 para cerca de R$ 70 bilhões.

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