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Inflação vai fechar o ano perto do teto da meta, diz Fipe

Entidade prevê que inflação deve se estabilizar a partir de meados do ano e vai acabar 2011 próximo dos 6%

O etanol é o grande vilão da inflação em 2011, acredita a Fipe (Manoel Marques/VEJA)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 15h44.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, Antonio Evaldo Comune, elevou de 5,5% para 6% a previsão da taxa de inflação para 2011. Se confirmado, o resultado ainda ficará em sintonia com a meta do governo federal para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), prevista em 4,5% com possibilidade de variação de dois pontos percentuais (entre 2,5% e 6,5%).

Para o economista, em maio, o IPC deverá ficar em 0,4% ante 0,7% de abril e manter essa mesma variação nos meses subsequentes, caso não ocorram mudanças expressivas no mercado internacional que provoquem ajustes de preços das commodities (produtos básicos, como grãos e minérios, cotados internacionalmente). Nem mesmo a concentração de importantes datas-base de várias categorias de trabalhadores no segundo semestre pode ameaçar essa estabilidade, apontou ele. “Se tiver algum impacto vindo dos salários, só será sentido no ano que vem”.

Ainda assim, os alimentos continuarão forçando o avanço inflacionário este mês. A taxa, que em abril ficou em 0,46%, deve ser elevada para 0,61%. No entanto, à medida que a nova safra agrícola entrar no mercado, a tendência é de estabilização dos preços, explicou Comune.

O grande vilão da inflação, por enquanto, tem sido transporte, cujos preços relativos subiram 1,44% ante alta de 1,04% em março. Culpa dos combustíveis. Para encher o tanque com etanol, o consumidor pagou, em média, no mês passado, 10,36% mais do que em março e 47,67% acima do valor desembolsado em maio do ano passado.

Com o início da moagem da cana-de-açúcar nas usinas, os preços do etanol devem cair, estimou o economista. Mas, por enquanto, para quem tem carro bicombustível, “ainda é mais vantagem optar pela gasolina”. O etanol é mais vantajoso quando não ultrapassa 70% do valor da gasolina. Atualmente, está custando mais de 80%, na média nacional.

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Para o economista, em maio, o IPC deverá ficar em 0,4% ante 0,7% de abril e manter essa mesma variação nos meses subsequentes, caso não ocorram mudanças expressivas no mercado internacional que provoquem ajustes de preços das commodities (produtos básicos, como grãos e minérios, cotados internacionalmente). Nem mesmo a concentração de importantes datas-base de várias categorias de trabalhadores no segundo semestre pode ameaçar essa estabilidade, apontou ele. “Se tiver algum impacto vindo dos salários, só será sentido no ano que vem”.

Ainda assim, os alimentos continuarão forçando o avanço inflacionário este mês. A taxa, que em abril ficou em 0,46%, deve ser elevada para 0,61%. No entanto, à medida que a nova safra agrícola entrar no mercado, a tendência é de estabilização dos preços, explicou Comune.

O grande vilão da inflação, por enquanto, tem sido transporte, cujos preços relativos subiram 1,44% ante alta de 1,04% em março. Culpa dos combustíveis. Para encher o tanque com etanol, o consumidor pagou, em média, no mês passado, 10,36% mais do que em março e 47,67% acima do valor desembolsado em maio do ano passado.

Com o início da moagem da cana-de-açúcar nas usinas, os preços do etanol devem cair, estimou o economista. Mas, por enquanto, para quem tem carro bicombustível, “ainda é mais vantagem optar pela gasolina”. O etanol é mais vantajoso quando não ultrapassa 70% do valor da gasolina. Atualmente, está custando mais de 80%, na média nacional.

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