Economia

Desemprego cai e inflação sobe na zona do euro

Índice está a uma taxa anualizada de 1%, impulsionado pelo salto nos preços de alimentos e serviços

Paris: país é a segunda maior economia da zona do euro, atrás apenas da Alemanha (NurPhoto/Getty Images)

Paris: país é a segunda maior economia da zona do euro, atrás apenas da Alemanha (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 29 de novembro de 2019 às 08h19.

Última atualização em 29 de novembro de 2019 às 10h11.

Bruxelas — A taxa de desemprego da zona do euro recuou para 7,5% em outubro segundo dados com ajustes sazonais divulgados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. O dado de setembro foi revisado para cima, de 7,5% para 7,6%.

A Eurostat estima que havia 12,334 milhões de desempregados na zona do euro em outubro. Em relação a setembro, o número de pessoas sem emprego na região sofreu queda de 31 mil.

Inflação

Os preços ao consumidor na zona do euro subiram mais do que o esperado em novembro, mostrou estimativa oficial nesta sexta-feira, impulsionados pelo salto nos preços de alimentos e serviços apesar da queda em energia.

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que os preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro subiram 1,0% na base anual, acelerando ante 0,7% em outubro. No mês, os preços caíram 0,3% em novembro.

Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 0,9% na base anual.

Os preços de alimentos não processados saltaram 1,8% neste mês sobre o ano anterior, de 0,7% em outubro. Já os preços da energia caíram 3,2% em termos anual, contra queda de 3,1% em outubro.

Os preços no setor de serviços, responsável por mais de dois terços do Produto Interno Bruto da zona do euro, aceleraram a alta a 1,9% no ano, de 1,5% em outubro.

Mas a medida excluindo os componentes mais voláteis, ou o que o Banco Central Europeia chama de núcleo da inflação, acelerou a 1,5% na base anual, de 1,2% em outubro e expectativa de 1,3%.

França

A economia francesa manteve um ritmo constante no terceiro trimestre uma vez que os gastos dos consumidores aceleraram diante de um forte crescimento no poder de compra, mostraram dados oficiais nesta sexta-feira.

A segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,3% no período entre julho e setembro, marcando o terceiro trimestre seguido de expansão a essa taxa, informou a agência nacional de estatísticas INSEE em estimativa preliminar.

Os gastos dos consumidores, tradicionalmente o motor da economia francesa, cresceram a uma taxa de 0,4% ante 0,2% no trimestre anterior, disse o INSEE.

Com a inflação baixa e o forte aumento dos salários, a renda real disponível das famílias subiu 0,6%, depois de cair 0,2% no trimestre anterior.

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