Economia

Indústria não espera redução de IPI em 2015, diz Anfavea

Balanço divulgado no último dia 6 mostra que a produção de veículos automotores caiu 2,5% em outubro na comparação com setembro


	Linha de produção de automóveis: indústria não espera redução de IPI pelo governo no próximo ano
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Linha de produção de automóveis: indústria não espera redução de IPI pelo governo no próximo ano (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 13h18.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse hoje - no Ministério da Fazenda - que não há perspectiva de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 2015.

Moan se reuniu com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para discutir as vendas do setor. “Não há perspectiva de redução de IPI. Isso já foi tratado antes”, disse.

Balanço divulgado no último dia 6 mostra que a produção de veículos automotores caiu 2,5% em outubro na comparação com setembro. No mês passado, foram produzidas 293.328 unidades ante 300.806 de setembro. Na comparação com outubro do ano passado (322.514 unidades produzidas), houve queda de 9%.

Moan, no entanto, mostrou-se otimista em relação ao segundo semestre em comparação ao primeiro. Ele tem dito que os meses de novembro e dezembro serão melhores do que a média dos meses de junho a outubro.

O mesmo não deve acontecer em 2015. O setor espera um impacto nas vendas devido ao retorno do IPI a patamares vigentes antes da crise. O governo reduziu os impostos do setor para a ajudar a manter a economia aquecida, assim como fez com outros segmentos da economia.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosImpostosIPILeãoMinistério da FazendaVeículos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor