Economia

Indústria foi setor com pior desempenho de empregos em 2014

No ano passado, o setor fechou 121,7 mil vagas


	Indústria: único ramo com desempenho positivo foi o da indústria de produtos alimentícios, com crescimento de 2,2%
 (Angel Navarrete/Bloomberg)

Indústria: único ramo com desempenho positivo foi o da indústria de produtos alimentícios, com crescimento de 2,2% (Angel Navarrete/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 18h21.

Brasília - A indústria foi o setor com o pior desempenho na geração de empregos formais em 2014, informou nesta quarta-feira, 9, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em apresentação da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). No ano passado, o setor fechou 121,7 mil vagas.

De acordo com o MTE, houve queda em 11 das 12 áreas que integram a indústria de transformação. O único ramo com desempenho positivo foi o da indústria de produtos alimentícios, com crescimento de 2,2%.

O levantamento mostra, entretanto, que cinco dos oito setores da economia apresentaram saldo positivo no ano passado. O destaque ficou com o setor de serviços, que criou 587 mil vagas, seguido do comércio, que abriu 217 mil novos postos.

Regiões

Na separação regional, o Nordeste apresentou o melhor resultado, com a abertura de 206 mil vagas em 2014.

O Sudeste ficou na segunda posição, tendo criado 169 mil empregos, seguido da região Sul, com 135 mil vagas. O Norte teve saldo positivo de 58 mil empregos e o Centro-Oeste gerou 54 mil vagas.

Os Estados que mais criaram empregos em 2014 foram São Paulo (87 mil), Santa Catarina (63 mil), Bahia (57 mil) e Ceará (56 mil). A única unidade federativa que fechou vagas no ano passado foi o Amazonas, com menos 1,5 mil postos formais.

Com relação à remuneração dos trabalhadores de cada Estado, o Distrito Federal aparece na liderança dos maiores salários do País, com média de R$ 4.384,44 em dezembro do ano passado.

O segundo lugar ficou com Rio de Janeiro, que apresentou remuneração média de R$ 2.901,73, seguido do Amapá (R$ 2.856,38) e de São Paulo (R$ 2.740,42).

A pior remuneração do País foi recebida pelos trabalhadores do Ceará, que tiveram rendimento médio mensal de R$ 1.779,11.

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