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HSBC: atividade de negócios recua pela segunda vez seguida

Os 48,5 pontos apurados em setembro representam a pontuação mais baixa desde maio de 2009

Loja da Blue Steel em São Paulo: divulgação em blogs e redes sociais (Daniela Toviansky/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 17h16.

São Paulo - A atividade de negócios no setor privado do país se deteriorou pelo segundo mês consecutivo em setembro, segundo o Índice Consolidado de Dados de Produção HSBC-Brasil, que fechou o mês passado em 48,5 pontos, abaixo dos 49,6 pontos registrados em agosto. O índice obedece a uma escala de 0 a 100 pontos, sendo que graduações inferiores a 50 pontos indicam retração e, acima desta marca, crescimento. Os 48,5 pontos apurados em setembro representam a pontuação mais baixa desde maio de 2009.

A queda na produção foi em grande parte um reflexo de outro declínio na produção industrial. Em setembro, os fabricantes brasileiros relataram uma produção mais baixa pelo quarto mês seguido, enquanto as empresas que operam no setor de serviços do Brasil apresentaram um aumento na atividade.

Mas o Índice de Atividade de Negócios HSBC-Serviços caiu dos 52,2 registrados em agosto para 50,5 pontos no mês passado. Isso indicou, segundo o economista-chefe do HSBC Bank Brasil, André Loes, que o aumento na atividade de serviços foi marginal e o mais fraco em 26 meses de crescimento.

Os provedores brasileiros de serviços receberam um volume maior de novos negócios em setembro. Os entrevistados atribuíram o aumento à demanda mais elevada por parte dos clientes. A taxa de crescimento do volume de novos negócios foi sólida, mas permaneceu abaixo da média de longo prazo para as séries. Em comparação, o total de novos pedidos registrados no setor privado brasileiro como um todo caiu modestamente pelo segundo mês consecutivo em setembro. Os negócios pendentes recuaram em ambos os setores durante o período da pesquisa.


De um modo geral, os dados compostos do PMI indicaram que os pedidos em atraso foram reduzidos à sua menor marca em dois anos. Em setembro, o nível de emprego no setor privado do Brasil diminuiu pela primeira vez desde julho de 2009. A taxa de redução de empregos, porém, foi fracionária apenas. Os fabricantes brasileiros reduziram sua força de trabalho ainda mais durante o período mais recente da pesquisa, enquanto os prestadores de serviços contrataram pessoal adicional, embora marginalmente apenas. "As evidências sugeriram que o nível de emprego no setor de serviços cresceu devido a volumes mais elevados de negócios", afirma Loes.

Em setembro, os custos de insumos enfrentados pelas empresas no setor privado do Brasil subiram pelo 26º mês consecutivo. As taxas de câmbio desfavoráveis e os preços das matérias-primas foram frequentemente citados pelos entrevistados. De um modo geral, as empresas repassaram aos clientes as cargas mais elevadas de custo, aumentando os preços dos produtos. "Mesmo assim, tanto os fabricantes brasileiros quanto os prestadores de serviços elevaram seus preços marginalmente apenas, com as taxas de inflação de preços de produtos atingindo um recorde de baixa de 22 e 21 meses, respectivamente", diz o economista.

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São Paulo - A atividade de negócios no setor privado do país se deteriorou pelo segundo mês consecutivo em setembro, segundo o Índice Consolidado de Dados de Produção HSBC-Brasil, que fechou o mês passado em 48,5 pontos, abaixo dos 49,6 pontos registrados em agosto. O índice obedece a uma escala de 0 a 100 pontos, sendo que graduações inferiores a 50 pontos indicam retração e, acima desta marca, crescimento. Os 48,5 pontos apurados em setembro representam a pontuação mais baixa desde maio de 2009.

A queda na produção foi em grande parte um reflexo de outro declínio na produção industrial. Em setembro, os fabricantes brasileiros relataram uma produção mais baixa pelo quarto mês seguido, enquanto as empresas que operam no setor de serviços do Brasil apresentaram um aumento na atividade.

Mas o Índice de Atividade de Negócios HSBC-Serviços caiu dos 52,2 registrados em agosto para 50,5 pontos no mês passado. Isso indicou, segundo o economista-chefe do HSBC Bank Brasil, André Loes, que o aumento na atividade de serviços foi marginal e o mais fraco em 26 meses de crescimento.

Os provedores brasileiros de serviços receberam um volume maior de novos negócios em setembro. Os entrevistados atribuíram o aumento à demanda mais elevada por parte dos clientes. A taxa de crescimento do volume de novos negócios foi sólida, mas permaneceu abaixo da média de longo prazo para as séries. Em comparação, o total de novos pedidos registrados no setor privado brasileiro como um todo caiu modestamente pelo segundo mês consecutivo em setembro. Os negócios pendentes recuaram em ambos os setores durante o período da pesquisa.


De um modo geral, os dados compostos do PMI indicaram que os pedidos em atraso foram reduzidos à sua menor marca em dois anos. Em setembro, o nível de emprego no setor privado do Brasil diminuiu pela primeira vez desde julho de 2009. A taxa de redução de empregos, porém, foi fracionária apenas. Os fabricantes brasileiros reduziram sua força de trabalho ainda mais durante o período mais recente da pesquisa, enquanto os prestadores de serviços contrataram pessoal adicional, embora marginalmente apenas. "As evidências sugeriram que o nível de emprego no setor de serviços cresceu devido a volumes mais elevados de negócios", afirma Loes.

Em setembro, os custos de insumos enfrentados pelas empresas no setor privado do Brasil subiram pelo 26º mês consecutivo. As taxas de câmbio desfavoráveis e os preços das matérias-primas foram frequentemente citados pelos entrevistados. De um modo geral, as empresas repassaram aos clientes as cargas mais elevadas de custo, aumentando os preços dos produtos. "Mesmo assim, tanto os fabricantes brasileiros quanto os prestadores de serviços elevaram seus preços marginalmente apenas, com as taxas de inflação de preços de produtos atingindo um recorde de baixa de 22 e 21 meses, respectivamente", diz o economista.

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