Economia

Hidrelétrica de Belo Monte tem aval para operar nova máquina

Enorme empreendimento no rio Xingu, com 11,2 gigawatts em capacidade instalada, acionou a oitava unidade geradora de sua casa de força principal

Belo Monte: Com o acionamento da nova máquina, a usina do Xingu passa a operar com 5,1 gigawatts operacionais (Governo/Divulgação)

Belo Monte: Com o acionamento da nova máquina, a usina do Xingu passa a operar com 5,1 gigawatts operacionais (Governo/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 11h35.

São Paulo - A hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, recebeu autorização para iniciar a operação comercial de uma nova unidade geradora, segundo despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

O enorme empreendimento no rio Xingu, que quando concluído será uma das maiores usinas do mundo, com 11,2 gigawatts em capacidade instalada, acionou a oitava unidade geradora de sua casa de força principal, com potência de 611 megawatts --o equivalente a uma hidrelétrica de grande porte.

A hidrelétrica já conta agora com 14 unidades em operação comercial, sendo seis em uma casa de força complementar, que somam 233 megawatts, e as demais na principal, que representará 11 gigawatts quando concluída.

Com o acionamento da nova máquina, a usina do Xingu passa a operar com 5,1 gigawatts operacionais --atrás apenas das usinas de Itaipu e Tucuruí em capacidade no Brasil.

Orçada em mais de 35 bilhões de reais, Belo Monte tem como principais acionistas a estatal Eletrobras, as elétricas Cemig, Light e Neoenergia, a mineradora Vale e fundos de pensão.

Acesse o despacho da Aneel sobre Belo Monte no Diário Oficial.

 

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