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Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour são “justificadas”

Segundo ministro da Fazenda, apesar do imbróglio, a expectativa é de que o acordo entre Mercosul e União Europeia seja assinado

Fernando Haddad: ministro comenta situação com Carrefour (Diogo Zacarias/Flickr)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 25 de novembro de 2024 às 19h14.

Última atualização em 25 de novembro de 2024 às 19h16.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , afirmou nesta segunda-feira, 25, que a reação do governo brasileiro as declarações do CEO global do Carrefour é “justificada “. Segundo ele, a expectativa é de que a empresa se “reposicione” neste caso. Além disso, Haddad disse que a tendência é de que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia seja assinado no próximo mês.

“Não vou ficar comentando atitude de empresa, mas houve uma reação justificava. Mas acredito que a empresa vá se reposicionar”, disse.

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Como mostrou a EXAME, oCarrefourda França anunciou que não comprará carne proveniente dos países doMercosul. A decisão foi comunicada na última quarta-feira, 20, pelo presidente global da rede, Alexandre Bompard, em uma carta enviada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores ( FNSEA ).

O posicionamento ocorre em meio a protestos de agricultores franceses contra a importação de produtos do Mercosul e a aprovação do acordo comercial com a União Europeia (UE).
Setores agrícolas da França têm pressionado o presidente Emmanuel Macron a não avançar no diálogo e a priorizar a defesa da produção nacional.

Segundo Haddad, a tendência é o acordo entre Mercosul e a União Europeia seja assinado ainda em 2024. O ministro da Fazenda disse que esteve pessoalmente com o presidente da França, Emanuel Macron, para tratar do assunto e que as preocupações dele são legítimas. Entretanto, Haddad sinalizou que isso não deve inviabilizar o acordo entre os dois blocos.

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