Economia

Guedes confia que Congresso não vai desidratar novas propostas

Medidas abrangem ajuste fiscal e transformação das contas públicas da União, Estados e municípios

Paulo Guedes: "Dessa vez, a coisa está sendo feita conjunta. Não é nem que, assim, você mandou uma coisa que vai ser muito modificada por eles, não. É assim: estamos trabalhando juntos. Então, as modificação já foram, em boa parte, feitas" (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Paulo Guedes: "Dessa vez, a coisa está sendo feita conjunta. Não é nem que, assim, você mandou uma coisa que vai ser muito modificada por eles, não. É assim: estamos trabalhando juntos. Então, as modificação já foram, em boa parte, feitas" (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 6 de novembro de 2019 às 11h13.

Última atualização em 6 de novembro de 2019 às 11h14.

Brasília — O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira estar confiante que o Congresso não vai desidratar as propostas de emenda constitucional entregues na véspera pelo governo, uma vez que as medidas econômicas já foram discutidas com parlamentares de antemão.

O ministro afirmou, no entanto, que seria uma "arrogância tola" acreditar que algum ponto é inegociável.

"Dessa vez, a coisa está sendo feita conjunta. Não é nem que, assim, você mandou uma coisa que vai ser muito modificada por eles, não. É assim: estamos trabalhando juntos. Então, as modificação já foram, em boa parte, feitas", disse Guedes a jornalistas após reunião com senadores na casa do presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Guedes afirmou ainda que as medidas propostas pelo governo representam uma transformação do Estado, voltadas a reforçar a cultura de responsabilidade fiscal e descentralizar os recursos públicos, e negou que o governo tenha retirado o carimbo no Orçamento para as áreas de saúde e educação.

O ministro e o presidente Jair Bolsonaro encaminharam na terça-feira ao Senado três Propostas de Emenda à Constituição (PECs), intituladas Plano Mais Brasil-Transformação do Estado, que propõem um abrangente rol de medidas de ajuste fiscal para fortalecer as contas públicas da União, Estados e municípios. Também buscam descentralizar recursos aos entes regionais e liberar o uso de fundos para pagamento da dívida pública.

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