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Guardia anuncia imposto sobre importação de diesel

Segundo o ministro, o imposto sobre a importação ocorrerá toda vez que o preço internacional estiver abaixo de um preço de referência no Brasil

Eduardo Guardia: ministro afirmou nesta segunda-feira que o governo instituirá um imposto de importação de diesel (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 28 de maio de 2018 às 10h02.

Última atualização em 28 de maio de 2018 às 10h17.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia , afirmou nesta segunda-feira que o governo instituirá um imposto de importação de diesel e que importadores de combustíveis também serão beneficiados por subsídio à Petrobras , ao anunciar medidas que visam atender reivindicações de caminhoneiros em greve.

Em entrevista à TV GloboNews, Guardia ressaltou que as medidas estão restritas ao diesel.

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O ministro disse que uma subvenção de 30 centavos por litro alcançará os importadores.

"Se não incorporássemos os importadores, estaríamos prejudicando os importadores", afirmou.

Segundo o ministro, o imposto de importação, que será um valor fixo em centavos por litro, ocorrerá toda vez que o preço internacional estiver abaixo de um preço de referência no Brasil.

Guardia também anunciou que a Petrobras realizará reajustes mensais, e não mais diários, após manter os preços fixos por 60 dias, em medida confirmada pela estatal minutos depois, em comunicado ao mercado.

A redução no preço d diesel acordada será de 0,46 real por litro, que será alcançada por meio de redução da carga tributária e da subvenção a ser paga pela União.

A Petrobras já havia reduzido em 0,2335 real por litro o valor médio do diesel comercializado em suas refinarias, por um prazo de 15 dias. Após o dia 7 de junho, será aplicado o novo programa anunciado pelo governo.

Guardia ressaltou ainda a importância de o setor de distribuição de combustíveis não se apropriar da redução de preços, para que as medidas possam dar certo.

O ministro acrescentou ainda que a greve dos caminhoneiros, que entrou no seu oitavo dia, está tendo impacto "relevante" na atividade econômica, mas que o governo mantinha a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5 por cento.

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