Greve dos Correios tem adesão nacional, diz federação
A paralisação foi deflagrada apesar de os Correios oferecerem as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2011 às 12h43.
São Paulo - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos divulgou nota hoje a respeito da greve nacional, por tempo indeterminado, dos funcionários iniciada no começo da manhã. De acordo com a nota, a paralisação foi deflagrada apesar de os Correios oferecerem as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012.
Em comunicado, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) informou que a paralisação ocorre por considerar a contraproposta dos Correios às reivindicações insatisfatória. A Federação pede aumento salarial real de R$ 400, do vale-refeição e alimentação, piso salarial de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%, dentre outras reivindicações. De acordo com a Fentect, os Correios ofereceram reposição da inflação de 6,87%, abono salarial de R$ 800 e vale alimentação de R$ 25.
Segundo a nota dos Correios, a ECT "vai trabalhar para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira: contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas extras e trabalho nos finais de semana".
A greve dos funcionários dos Correios teve adesão integral dos trabalhadores em todo o País, segundo informações de Saul Gomes da Cruz, integrante do Comando de Negociações da Fentect. De acordo com a entidade, entre os 35 sindicatos da categoria em todo o País, 34 já confirmaram a adesão, faltando apenas o sindicato de Uberaba, em Minas Gerais, confirmar oficialmente a paralisação, explica Saul.
Em todo o país, 110 mil funcionários trabalham para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, sendo que de 50 a 55 mil são carteiros, de acordo com dados da federação. De acordo com Saul, a população deve ficar atenta sobre a greve. "As agências franqueadas estão funcionando, mas não vão garantir o envio das correspondências, pois os carteiros estão paralisados", explica.
São Paulo - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos divulgou nota hoje a respeito da greve nacional, por tempo indeterminado, dos funcionários iniciada no começo da manhã. De acordo com a nota, a paralisação foi deflagrada apesar de os Correios oferecerem as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012.
Em comunicado, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) informou que a paralisação ocorre por considerar a contraproposta dos Correios às reivindicações insatisfatória. A Federação pede aumento salarial real de R$ 400, do vale-refeição e alimentação, piso salarial de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%, dentre outras reivindicações. De acordo com a Fentect, os Correios ofereceram reposição da inflação de 6,87%, abono salarial de R$ 800 e vale alimentação de R$ 25.
Segundo a nota dos Correios, a ECT "vai trabalhar para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira: contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas extras e trabalho nos finais de semana".
A greve dos funcionários dos Correios teve adesão integral dos trabalhadores em todo o País, segundo informações de Saul Gomes da Cruz, integrante do Comando de Negociações da Fentect. De acordo com a entidade, entre os 35 sindicatos da categoria em todo o País, 34 já confirmaram a adesão, faltando apenas o sindicato de Uberaba, em Minas Gerais, confirmar oficialmente a paralisação, explica Saul.
Em todo o país, 110 mil funcionários trabalham para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, sendo que de 50 a 55 mil são carteiros, de acordo com dados da federação. De acordo com Saul, a população deve ficar atenta sobre a greve. "As agências franqueadas estão funcionando, mas não vão garantir o envio das correspondências, pois os carteiros estão paralisados", explica.