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Grécia pode antecipar eleições após pressão de credores

País adiou o pagamento de uma dívida de 300 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional que venceria nesta sexta-feira

Premiê grego Alexis Tsipras: a Grécia adiou o pagamento de uma dívida de 300 milhões de euros ao FMI (REUTERS/Alkis Konstantinidis)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 07h36.

Atenas - O governo esquerdista da Grécia pode recorrer a eleições antecipadas se seus credores internacionais não aliviarem os termos de um acordo de dinheiro em troca de reformas, afirmou nesta sexta-feira o vice-ministro de Segurança Social, Dimitris Stratoulis, um linha-dura no governo.

Stratoulis é próximo da facção de extrema esquerda do partido governista Syriza, e não estava claro se sua declaração representa uma visão mais ampla dentro do movimento.

Mas ele destaca a profunda irritação com as propostas dos credores e um crescente senso de que o partido irá buscar alternativas para evitar aceitar o plano.

"Os credores querem impor medidas duras. Se eles não desistirem desse pacote de chantagem, o governo... terá que buscar soluções alternativas, eleições", disse ele ao Antenna TV.

A Grécia adiou o pagamento de uma dívida de 300 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional que venceria nesta sexta-feira uma vez que o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, exigiu mudanças nos duros termos dos credores da UE e do FMI para conseguir ajuda e evitar o default.

É a primeira vez em cinco anos que a Grécia adia o pagamento de uma parcela de seu pacote de ajuda de 240 bilhões de euros.

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Mas ele destaca a profunda irritação com as propostas dos credores e um crescente senso de que o partido irá buscar alternativas para evitar aceitar o plano.

"Os credores querem impor medidas duras. Se eles não desistirem desse pacote de chantagem, o governo... terá que buscar soluções alternativas, eleições", disse ele ao Antenna TV.

A Grécia adiou o pagamento de uma dívida de 300 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional que venceria nesta sexta-feira uma vez que o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, exigiu mudanças nos duros termos dos credores da UE e do FMI para conseguir ajuda e evitar o default.

É a primeira vez em cinco anos que a Grécia adia o pagamento de uma parcela de seu pacote de ajuda de 240 bilhões de euros.

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