Economia

Governo não cogita alterar forma de leilão, diz Mantega

Mantega ressaltou que julga adequado o modelo de concessão para reservas de risco e o de partilha para poços que têm petróleo assegurado, como o de Libra


	Guido Mantega: ministro ressaltou que o governo ficou satisfeito com o consórcio vencedor mas, no futuro, espera que possa haver leilões com mais concorrentes
 (Peter Foley/Bloomberg)

Guido Mantega: ministro ressaltou que o governo ficou satisfeito com o consórcio vencedor mas, no futuro, espera que possa haver leilões com mais concorrentes (Peter Foley/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 18h00.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (21) que o governo não cogita alterar o modelo de leilão usado para o Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, arrematado no início da tarde.

Mantega ressaltou que julga adequado o modelo de concessão para reservas de risco e o de partilha para poços que têm petróleo assegurado, como o de Libra, localizado na Bacia de Santos.

“Os dois modelos são compatíveis. Não vejo razão para uma mudança no modelo, principalmente agora, que vimos que funciona. Mas nada impede que [os modelos] possam ser aperfeiçoados. No momento, o governo não está cogitando em fazer mudança”, disse o ministro em entrevista coletiva no escritório da Presidência da República em São Paulo.

Sobre o fato de apenas um consórcio ter se habilitado para o leilão, Mantega destacou que o governo continua buscando modelos atraentes para as empresas para gerar competição. “Só que, como nós estamos falando de grandes somas de investimentos, e também de grande capacidade tecnológica, isso limita um pouco a participação.”

Mantega ressaltou, no entanto, que o governo ficou satisfeito com o consórcio vencedor mas, no futuro, espera que possa haver leilões com mais concorrentes. O grupo que arrematou o Campo de Libra é formado pela anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e Cnooc e a brasileira Petrobras

“[Outras empresas] não devem ter participado por questões estratégicas, ou têm outros investimentos a fazer, ou não cabia no portifólio, ou não julgaram interessante. Cada empresa é que deve dizer. Mesmo que seja um consórcio, mas ele foi um consórcio com várias empresas e é perfeitamente satisfatório”, concluiu.

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