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Governo lança programa que facilita crédito a pequeno empresário

Governo disponibilizou 8,2 bilhões de reais do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT)

Programa prevê ainda o investimento de 200 milhões de reais para a melhoria e desenvolvimento de 10 sistemas para desburocratizar a gestão de empresas (Foto/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 12h06.

Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 21h57.

O governo federal vai disponibilizar R$ 8,2 bilhões em crédito para pequenos empresários nos próximos dois anos.

Os recursos liberados são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é reduzir a inadimplência das empresas de menor porte e estimular a geração de empregos.

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As medidas foram anunciadas hoje (18) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), durante o lançamento do programa Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito.

Por meio de convênio firmado com o Banco do Brasil e a Receita Federal, o Sebrae investirá R$ 200 milhões em sistemas para simplificar o processo de gestão do pequeno empreendedor.

Serão desenvolvidos dez sistemas que pretendem reduzir o tempo, a burocracia e a complexidade no cumprimento das obrigações previdenciárias, tributárias, trabalhistas e de formalização.

O projeto prevê a abertura de novas linhas de financiamento para as microempresas. O acesso ao crédito ocorrerá sob acompanhamento e consultoria do Sebrae.

As mudanças começarão a ser implementadas a partir de fevereiro de 2017 e devem ser concluídas em 2018. Cerca de 150 mil empresas devem ser beneficiadas com as medidas.

Retomada do crescimento

O presidente Michel Temer participou do lançamento, acompanhado de representantes dos ministérios da Fazenda, do Turismo, da Casa Civil e da Secretaria de Governo.

A equipe do governo reiterou que o projeto do Sebrae junto com outras medidas já adotadas pelo governo estão seguindo o objetivo de controlar os gastos e retomar o crescimento econômico brasileiro.

Em pronunciamento, Temer resumiu as ações econômicas de sua gestão. Ele adiantou que geração de novos empregos só deve ocorrer a partir do segundo semestre do ano que vem.

Para este ano, a expectativa é de retomada da capacidade ociosa. "A microeconomia produz resultados imediatos e é isso que nós queremos para o ano que vem. Nós sabemos que muitas empresas foram obrigadas a demitir. Daí o número assustador de desempregados", disse.

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