Economia

Governo estabelece regras para leilões de café

Por meio do contrato, governo federal se propõe a comprar dos produtores 3 milhões de sacas de 60 quilos a R$ 343 cada, preço válido para 31 de março de 2014


	Sacas de café: em maio, o governo federal elevou de R$ 261,69 para R$ 307 o preço mínimo da saca de 60 quilos do café arábica
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Sacas de café: em maio, o governo federal elevou de R$ 261,69 para R$ 307 o preço mínimo da saca de 60 quilos do café arábica (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 18h17.

Brasília – Uma portaria publicada hoje (6) no Diário Oficial da União pelos ministérios da Fazenda e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelece as regras para o lançamento do contrato de operações de venda de café.

Por meio do contrato, que visa a ajudar na manutenção dos preços e socorrer o setor cafeeiro em um momento de crise, o governo federal se propõe a comprar dos produtores 3 milhões de sacas de 60 quilos a R$ 343 cada, preço válido para 31 de março de 2014.

O contrato será executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que fará três leilões e usará recursos do orçamento das chamadas operações oficiais de crédito no valor de R$ 1,050 bilhão. Os preços do café estão em queda no mercado internacional e doméstico.

A grande oferta do grão derrubou os valores no mercado externo.

No Brasil, produtores dizem que o preço mínimo não cobre os custos de produção. Em maio, o governo federal elevou de R$ 261,69 para R$ 307 o preço mínimo da saca de 60 quilos do café arábica. Na avaliação dos cafeicultores, o aumento não foi suficiente.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCaféCommoditiesInvestimentos de governoTrigo

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor