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Governo assina acordo para ampliar consumo de alimentos

Acordo entre Ministério do Desenvolvimento Agrário e a ONG Slow Food promoverá produção e consumo de alimentos da agricultura familiar

Soja: o documento visa a preservação e a valorização de alimentos típicos encontrados em territórios rurais (Ty Wright/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 16h32.

Brasília - Um acordo de cooperação assinado nesta quinta-feira (24) entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o movimento Slow Food - Organização Não Governamental - vai ajudar a promover e apoiar a produção e o consumo de alimentos vindos da agricultura familiar e de assentamentos rurais brasileiros.

O documento visa a preservação e a valorização de alimentos típicos encontrados em territórios rurais.

“Hoje estamos juntos aqui firmando um termo de cooperação no sentido de consolidar a segurança alimentar e nutricional do povo brasileiro”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.

Segundo o ministro, será dado incentivo para que alimentos mais saudáveis sejam produzidos, com incentivos, apoio técnico por meio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, para que nossos agricultores e agricultoras familiares possam produzir cada vez mais alimentos saudáveis.

O movimento Slow Food acredita que a maneira como as pessoas se alimentam têm influência na biodiversidade da terra e também nas tradições.

Seus seguidores defendem que a alimentação deve ser produzida de maneira que respeite o meio ambiente e também os produtores.

Carlo Petrini, fundador e presidente do movimento, disse que com o acordo, será possível fortalecer a biodiversidade do país.

“Fortalecer os produtos e a biodiversidade dos produtos que não são muito conhecidos nas comunidades e na cidade. Essa é a primeira coisa. Valorizar o patrimônio alimentar deste país que em muitos lugares não é conhecido pelo brasileiro e que tem oportunidade de ter grande valor para a economia”.

Para ele, os agricultores familiares são os defensores da biodiversidade e a sabedoria dessas pessoas precisa ser preservada.

Segundo o termo assinado, o Slow Food fará um mapeamento das comunidades no país, além de catalogar na chamada Arca do Gosto, alimentos que podem ser extintos.

O ministério, por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) dará apoio para a  execução do mapeamento, além de articular com outros ministérios e organizações, ações para que os alimentos sejam valorizados.

Como exemplo de alimento em extinção, o presidente do movimento Slow Food no Brasil, Georges Schnyder citou a fruta brasileira umbu.

“Ele [umbu] entrou primeiro na Arca do Gosto que é um catálogo que o movimento tem no mundo inteiro de produtos que estão em extinção. Trouxemos o umbu para a Arca e mais recentemente fizemos uma Fortaleza, que é outro programa para garantir que este produto continue sendo produzido pela comunidade”.

A parceria com o ministério dará mais capilaridade para que os produtos possam ser mais conhecidos pela população.

“No momento que o ministério trabalha nessas comunidades, o que vamos fazer: vamos ampliar a exposição e o consumo desses produtos para garantir a subsistência deles. É isso que o Slow Food tem: capacidade de capilaridade”, disse Schnyder.

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Brasília - Um acordo de cooperação assinado nesta quinta-feira (24) entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o movimento Slow Food - Organização Não Governamental - vai ajudar a promover e apoiar a produção e o consumo de alimentos vindos da agricultura familiar e de assentamentos rurais brasileiros.

O documento visa a preservação e a valorização de alimentos típicos encontrados em territórios rurais.

“Hoje estamos juntos aqui firmando um termo de cooperação no sentido de consolidar a segurança alimentar e nutricional do povo brasileiro”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.

Segundo o ministro, será dado incentivo para que alimentos mais saudáveis sejam produzidos, com incentivos, apoio técnico por meio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, para que nossos agricultores e agricultoras familiares possam produzir cada vez mais alimentos saudáveis.

O movimento Slow Food acredita que a maneira como as pessoas se alimentam têm influência na biodiversidade da terra e também nas tradições.

Seus seguidores defendem que a alimentação deve ser produzida de maneira que respeite o meio ambiente e também os produtores.

Carlo Petrini, fundador e presidente do movimento, disse que com o acordo, será possível fortalecer a biodiversidade do país.

“Fortalecer os produtos e a biodiversidade dos produtos que não são muito conhecidos nas comunidades e na cidade. Essa é a primeira coisa. Valorizar o patrimônio alimentar deste país que em muitos lugares não é conhecido pelo brasileiro e que tem oportunidade de ter grande valor para a economia”.

Para ele, os agricultores familiares são os defensores da biodiversidade e a sabedoria dessas pessoas precisa ser preservada.

Segundo o termo assinado, o Slow Food fará um mapeamento das comunidades no país, além de catalogar na chamada Arca do Gosto, alimentos que podem ser extintos.

O ministério, por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) dará apoio para a  execução do mapeamento, além de articular com outros ministérios e organizações, ações para que os alimentos sejam valorizados.

Como exemplo de alimento em extinção, o presidente do movimento Slow Food no Brasil, Georges Schnyder citou a fruta brasileira umbu.

“Ele [umbu] entrou primeiro na Arca do Gosto que é um catálogo que o movimento tem no mundo inteiro de produtos que estão em extinção. Trouxemos o umbu para a Arca e mais recentemente fizemos uma Fortaleza, que é outro programa para garantir que este produto continue sendo produzido pela comunidade”.

A parceria com o ministério dará mais capilaridade para que os produtos possam ser mais conhecidos pela população.

“No momento que o ministério trabalha nessas comunidades, o que vamos fazer: vamos ampliar a exposição e o consumo desses produtos para garantir a subsistência deles. É isso que o Slow Food tem: capacidade de capilaridade”, disse Schnyder.

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