Exame Logo

Goldman Sachs vê preços firmes do minério de ferro em 2013

Preço da commodity deve chegar a 145 dólares no segundo semestre do ano, afirmou o banco

Mineração: com período de chuvas e restrições das exportações indianas, o preço do minério de ferro subiu nas últimas semanas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 21h00.

Rio de Janeiro - O preço do minério de ferro deve se manter em patamares elevados neste ano, com média de 145 dólares a tonelada no segundo semestre, diante de uma nova onda de procura por aço que tende a se intensificar na China, avalia o banco de investimentos Goldman Sachs.

A análise foi feita após a commodity ter disparado nas últimas semanas, superando o nível de 150 dólares por tonelada nesta sexta-feira, o maior valor desde outubro de 2011, de acordo com dados do Steel Index.

No primeiro trimestre, o preço da tonelada de minério deve ficar em média 132 dólares, subindo para 140 dólares no segundo trimestre e 145 dólares no segundo semestre deste ano, de acordo com o Goldman Sachs.

"Esperamos uma aceleração da demanda por aço na China em março", afirmou à Reuters o analista Marcelo Aguiar, do banco de investimentos.

Segundo ele, a alta do minério das últimas semanas se deve a um choque de oferta provocado pela proximidade do período de chuvas nos principais países produtores e a restrições das exportações na Índia, além de perspectivas positivas de recuperação da demanda.

Um real crescimento da produção de aço, prevê o especialista, ainda está por vir e deverá manter os níveis de preços elevados até pelo menos o final do ano.


Em meados de 2012, os preços do minério desabaram, com perspectivas negativas de crescimento econômico e estagnação da produção siderúrgica na China, o maior mercado consumidor.

A queda drástica do minério de ferro em 2012 por preocupações com a economia chinesa teve impacto nas exportações brasileiras no ano passado, além de ter afetado os resultados da Vale, a maior produtora global da commodity.

CREDIT SUISSE

O Credit Suisse também indica que a possibilidade de uma derrocada do preço do minério neste ano, como a registrada em 2012, é remota.

No ano passado, o minério atingiu o menor patamar em três anos na China, abaixo de 90 dólares a tonelada.

Em relatório ao mercado, o banco avalia que os valores ficarão na média de 130 dólares a tonelada no primeiro trimestre.

Para o segundo trimestre, a expectativa é de um média de 125 dólares, caindo para 115 dólares no terceiro trimestre e 110 dólares nos últimos três meses do ano.


A média do Credit Suisse para 2013 é de 120 dólares a tonelada, abaixo da média de 128 dólares de 2012.

Já a projeção do Goldman Sachs para este ano é de um preço médio de 140 dólares a tonelada.

Para os anos seguintes, o mercado espera uma queda nos preços motivada pelo aumento da oferta de minério de ferro, com grandes projetos entrando em operação.

"A partir de 2014, esse volume aumenta substancialmente. É, sem dúvida, com isso em mente, que os três grandes exportadores parecem estar mudando prioridades... com entrega mais rápida dos volumes... num esforço para reivindicar maior participação de mercado", afirma o relatório mais recente do Credit Suisse, distribuído na quinta-feira.

Veja também

Rio de Janeiro - O preço do minério de ferro deve se manter em patamares elevados neste ano, com média de 145 dólares a tonelada no segundo semestre, diante de uma nova onda de procura por aço que tende a se intensificar na China, avalia o banco de investimentos Goldman Sachs.

A análise foi feita após a commodity ter disparado nas últimas semanas, superando o nível de 150 dólares por tonelada nesta sexta-feira, o maior valor desde outubro de 2011, de acordo com dados do Steel Index.

No primeiro trimestre, o preço da tonelada de minério deve ficar em média 132 dólares, subindo para 140 dólares no segundo trimestre e 145 dólares no segundo semestre deste ano, de acordo com o Goldman Sachs.

"Esperamos uma aceleração da demanda por aço na China em março", afirmou à Reuters o analista Marcelo Aguiar, do banco de investimentos.

Segundo ele, a alta do minério das últimas semanas se deve a um choque de oferta provocado pela proximidade do período de chuvas nos principais países produtores e a restrições das exportações na Índia, além de perspectivas positivas de recuperação da demanda.

Um real crescimento da produção de aço, prevê o especialista, ainda está por vir e deverá manter os níveis de preços elevados até pelo menos o final do ano.


Em meados de 2012, os preços do minério desabaram, com perspectivas negativas de crescimento econômico e estagnação da produção siderúrgica na China, o maior mercado consumidor.

A queda drástica do minério de ferro em 2012 por preocupações com a economia chinesa teve impacto nas exportações brasileiras no ano passado, além de ter afetado os resultados da Vale, a maior produtora global da commodity.

CREDIT SUISSE

O Credit Suisse também indica que a possibilidade de uma derrocada do preço do minério neste ano, como a registrada em 2012, é remota.

No ano passado, o minério atingiu o menor patamar em três anos na China, abaixo de 90 dólares a tonelada.

Em relatório ao mercado, o banco avalia que os valores ficarão na média de 130 dólares a tonelada no primeiro trimestre.

Para o segundo trimestre, a expectativa é de um média de 125 dólares, caindo para 115 dólares no terceiro trimestre e 110 dólares nos últimos três meses do ano.


A média do Credit Suisse para 2013 é de 120 dólares a tonelada, abaixo da média de 128 dólares de 2012.

Já a projeção do Goldman Sachs para este ano é de um preço médio de 140 dólares a tonelada.

Para os anos seguintes, o mercado espera uma queda nos preços motivada pelo aumento da oferta de minério de ferro, com grandes projetos entrando em operação.

"A partir de 2014, esse volume aumenta substancialmente. É, sem dúvida, com isso em mente, que os três grandes exportadores parecem estar mudando prioridades... com entrega mais rápida dos volumes... num esforço para reivindicar maior participação de mercado", afirma o relatório mais recente do Credit Suisse, distribuído na quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoCommoditiesEmpresasEmpresas americanasGoldman SachsIndústriaMineração

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame