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Geração de vagas não conteve alta na desocupação, diz IBGE

O resultado foi a elevação da taxa de desemprego na comparação anual

Carteira de trabalho: a economia brasileira continuou gerando vagas, mas o ritmo de crescimento da população desocupada foi mais intenso (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 14h45.

Rio - A procura por trabalho aumentou no trimestre até fevereiro de 2015 em relação a um ano antes, mas a geração de vagas não foi suficiente para absorver todo esse contingente.

O resultado foi a elevação da taxa de desemprego na comparação anual, afirmou nesta quinta-feira, 9, Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

"A pressão sobre o mercado de trabalho do lado da procura está muito mais forte (em relação a 2014)", disse Azeredo.

Nesse período, a economia brasileira continuou gerando vagas, mas o ritmo de crescimento da população desocupada foi mais intenso.

A taxa de desemprego passou para 7,4% no trimestre até fevereiro de 2015, ante 6,8% um ano antes.

"Embora tenham sido gerados postos de trabalho, isso foi inferior ao crescimento da população desocupada. A geração de vagas não foi suficiente para conter a elevação da taxa de desocupação", afirmou o coordenador.

Entre fevereiro de 2014 e de 2015, a força de trabalho foi engrossada por 1,596 milhão de pessoas, mas apenas 818 mil conseguiram um emprego.

Outros 778 mil entraram na fila do desemprego, segundo o IBGE. E a taxa de 7,4% do desemprego reflete uma tendência de elevação na desocupação, na avaliação de Azeredo.

A dispensa de trabalhadores temporários pode ser um dos fatores por trás desse aumento.

Massa de rendimento

A massa de rendimento real dos trabalhadores mostrou tendência de queda entre janeiro e fevereiro, decorrente do número menor de pessoas ocupadas, comentou Azeredo.

Entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, a massa de renda real somou R$ 162,271 bilhões, abaixo do observado nos três meses até janeiro (R$ 163,076 bilhões).

"No período mais curto, a massa de renda começa a apresentar leve tendência de queda. Isso tem a ver com a queda na ocupação", afirmou Azeredo.

Em fevereiro, a população ocupada somou 92,305 milhões, enquanto em janeiro o contingente era de 92,690 milhões.

Nesse período, o rendimento médio real se manteve em R$ 1.817,00, segundo o IBGE.

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"A pressão sobre o mercado de trabalho do lado da procura está muito mais forte (em relação a 2014)", disse Azeredo.

Nesse período, a economia brasileira continuou gerando vagas, mas o ritmo de crescimento da população desocupada foi mais intenso.

A taxa de desemprego passou para 7,4% no trimestre até fevereiro de 2015, ante 6,8% um ano antes.

"Embora tenham sido gerados postos de trabalho, isso foi inferior ao crescimento da população desocupada. A geração de vagas não foi suficiente para conter a elevação da taxa de desocupação", afirmou o coordenador.

Entre fevereiro de 2014 e de 2015, a força de trabalho foi engrossada por 1,596 milhão de pessoas, mas apenas 818 mil conseguiram um emprego.

Outros 778 mil entraram na fila do desemprego, segundo o IBGE. E a taxa de 7,4% do desemprego reflete uma tendência de elevação na desocupação, na avaliação de Azeredo.

A dispensa de trabalhadores temporários pode ser um dos fatores por trás desse aumento.

Massa de rendimento

A massa de rendimento real dos trabalhadores mostrou tendência de queda entre janeiro e fevereiro, decorrente do número menor de pessoas ocupadas, comentou Azeredo.

Entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, a massa de renda real somou R$ 162,271 bilhões, abaixo do observado nos três meses até janeiro (R$ 163,076 bilhões).

"No período mais curto, a massa de renda começa a apresentar leve tendência de queda. Isso tem a ver com a queda na ocupação", afirmou Azeredo.

Em fevereiro, a população ocupada somou 92,305 milhões, enquanto em janeiro o contingente era de 92,690 milhões.

Nesse período, o rendimento médio real se manteve em R$ 1.817,00, segundo o IBGE.

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