G20 reconhece que crescimento mundial é insuficiente
Esboço do comunicado final do encontro entre os líderes em Ancara foi divulgao hoje
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2015 às 12h48.
Os ministros das Finanças e chefes de bancos centrais do G20 consideram insuficiente o crescimento global atual, embora acreditem em uma dinamização da economia - segundo um esboço do comunicado final do encontro entre os líderes em Ancara.
"O crescimento global está abaixo de nossas expectativas. Estamos empenhados em tomar medidas decisivas para garantir que o crescimento continua no bom caminho e estamos confiantes de que a recuperação econômica vai acelerar", afirma o documento, ao qual a AFP teve acesso.
O G20 prometeu "avaliar cuidadosamente suas iniciativas (...) a fim de minimizar os efeitos secundários, reduzir as incertezas e promover a transparência", como chaves de um crescimento vigoroso.
Também se comprometeu a "abster-se de qualquer desvalorização competitiva" em resposta a temores de uma guerra cambial desencadeada pela recente desvalorização do yuan chinês .
"Reiteramos nosso compromisso de avançar para sistemas de câmbio determinados pelo mercado e a flexibilidade das taxas de câmbio", ressaltou o projeto de declaração final.
A organização exorta os governos e bancos centrais para evitar o uso exclusivo das taxas de juros como incentivo ao crescimento, aplicando em troca políticas fiscais suscetíveis de alterar o dinamismo econômico e criar empregos.
Depender exclusivamente de instrumentos de política monetária "não vai levar a um crescimento equilibrado", advertiu.
O rascunho do documento assinala que "em linha com a melhoria das perspectivas econômicas, um endurecimento da política monetária torna-se mais provável em algumas economias avançadas".
Muitos mercados emergentes estão preocupados com um possível aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos , que levaria os investidores a apostar em mercados seguros na esperança de maiores retornos do que os atuais.
O grupo reitera seu apoio a estratégias de crescimento que aumentem a demanda e se declara a favor de medidas que reduzam as desigualdades de renda.
Os ministros das Finanças e chefes de bancos centrais do G20 consideram insuficiente o crescimento global atual, embora acreditem em uma dinamização da economia - segundo um esboço do comunicado final do encontro entre os líderes em Ancara.
"O crescimento global está abaixo de nossas expectativas. Estamos empenhados em tomar medidas decisivas para garantir que o crescimento continua no bom caminho e estamos confiantes de que a recuperação econômica vai acelerar", afirma o documento, ao qual a AFP teve acesso.
O G20 prometeu "avaliar cuidadosamente suas iniciativas (...) a fim de minimizar os efeitos secundários, reduzir as incertezas e promover a transparência", como chaves de um crescimento vigoroso.
Também se comprometeu a "abster-se de qualquer desvalorização competitiva" em resposta a temores de uma guerra cambial desencadeada pela recente desvalorização do yuan chinês .
"Reiteramos nosso compromisso de avançar para sistemas de câmbio determinados pelo mercado e a flexibilidade das taxas de câmbio", ressaltou o projeto de declaração final.
A organização exorta os governos e bancos centrais para evitar o uso exclusivo das taxas de juros como incentivo ao crescimento, aplicando em troca políticas fiscais suscetíveis de alterar o dinamismo econômico e criar empregos.
Depender exclusivamente de instrumentos de política monetária "não vai levar a um crescimento equilibrado", advertiu.
O rascunho do documento assinala que "em linha com a melhoria das perspectivas econômicas, um endurecimento da política monetária torna-se mais provável em algumas economias avançadas".
Muitos mercados emergentes estão preocupados com um possível aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos , que levaria os investidores a apostar em mercados seguros na esperança de maiores retornos do que os atuais.
O grupo reitera seu apoio a estratégias de crescimento que aumentem a demanda e se declara a favor de medidas que reduzam as desigualdades de renda.