Economia

França lamenta ausência da Grã-Bretanha no fundo de resgate europeu

Paris - O secretário do Estado francês para Assuntos Europeus, Pierre Lellouche, lamentou nesta segunda-feira que a Grã-Bretanha não tenha participado do fundo de resgate europeu adotado nesta madrugada em Bruxelas. "Os britânicos não quiseram participar do mecanismo de apoio, neste reforço coletivo, e eu lamento", disse Lellouche em declarações à rádio francesa, France Inter, […]

Secretário francês Pierre Lellouche diz que não há solução individual quando há ataque global (.)

Secretário francês Pierre Lellouche diz que não há solução individual quando há ataque global (.)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2010 às 18h19.

Paris - O secretário do Estado francês para Assuntos Europeus, Pierre Lellouche, lamentou nesta segunda-feira que a Grã-Bretanha não tenha participado do fundo de resgate europeu adotado nesta madrugada em Bruxelas.

"Os britânicos não quiseram participar do mecanismo de apoio, neste reforço coletivo, e eu lamento", disse Lellouche em declarações à rádio francesa, France Inter, antes de dizer-se a favor da adoção de mecanismos de convergência econômica europeus.

"Nosso futuro está unido. Não há uma solução individual quando há um ataque global", afirmou Lellouche continuando a se referir aos britânicos.

No domingo, o ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, informou que seu país não participaria do fundo de regate criado pelos países da União Europeia (UE) para ajudar os países da zona do euro em dificuldades, consequência da crise financeira que abalou a Grécia.

Darling sustentou que "a defesa do euro é responsabilidade dos membros da zona do euro".

"Este dinheiro foi posto sobre a mesa sob a condição de que cada um avance para disciplinas coletivas e mecanismos de vigilância", disse o dirigente francês.

Os países da UE aprovaram, na madrugada desta segunda, um inédito mecanismo financeiro de até 750 milhões de euros (958 milhões de dólares) para proteger a zona do euro, composta por 16 países, e por fim aos temores de uma crise de dívida soberana na região, que têm abalado os mercados e alimentou ataques dos especuladores.

O plano será financiado pelos países da zona do euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia, anunciou a ministra espanhola da Economia, Elena Salgado, cujo país preside a UE neste semestre.

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