Economia

França e Alemanha trabalharão para Grécia seguir na eurozona

Em entrevista coletiva conjunta após ter se reunido em Paris com Hollande, a chanceler alemã disse que a "Grécia está na zona do euro e deve permanecer"


	Em entrevista coletiva conjunta após ter se reunido em Paris com Hollande, a chanceler alemã disse que a "Grécia está na zona do euro e deve permanecer"
 (Kirill Kudryavtsev/AFP)

Em entrevista coletiva conjunta após ter se reunido em Paris com Hollande, a chanceler alemã disse que a "Grécia está na zona do euro e deve permanecer" (Kirill Kudryavtsev/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 14h01.

Paris - O presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmaram nesta sexta-feira que a intenção dos dois países é seguir trabalhando para que a Grécia permaneça na zona do euro.

"Desde os programas de ajuda à Grécia, a política da Alemanha e de outros (países) da zona do euro é lutar para que eles fiquem. Para isso, a Grécia fez sacrifícios importantes. A situação ainda é difícil, por exemplo no mercado de trabalho, mas os resultados começam a ser observados, e vamos prosseguir com essa política", afirmou Merkel.

Em entrevista coletiva conjunta após ter se reunido em Paris com Hollande, a chanceler alemã disse que a "Grécia está na zona do euro e deve permanecer", ressaltando, contudo, que devem ser respeitados os compromissos previamente acordados, como também a vontade da população grega.

Já Hollande defendeu uma maior coesão da zona do euro, pregando o entendimento entre a Grécia e os demais países-membros da região, destacando que não contempla a saída do país da moeda única.

O encontro de hoje de Hollande e Merkel coincide com a reunião em Bruxelas dos ministros de Finanças e Economia dos países do Eurogrupo para analisar a proposta grega de uma prorrogação de seis meses do pacote de ajuda europeu.

O governo alemão reiterou hoje em Berlim que a proposta grega para esse prolongamento é "insuficiente". Merkel acrescentou que "ainda é preciso melhorar (a solicitação) em alguns pontos".

"Em um primeiro momento é preciso resolver um certo número de questões técnicas", indicou Merkel que se negou a entrar em detalhes, função que, segundo ela, é dos ministros de Finanças.

A chanceler afirmou também que a reunião de hoje do Eurogrupo começa com uma "fase de trabalho intensivo" e expressou que o encontro "dê resultados".

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelCrise gregaEuropaFrançaFrançois HollandeGréciaPaíses ricosPersonalidadesPiigsPolíticosZona do Euro

Mais de Economia

Incertezas internas e externas derrubam confiança empresarial na Coreia do Sul

Juros cobrados no rotativo do cartão de crédito sobem para 445,8%, maior em 18 meses, informa BC

Desemprego é de 6,1% em novembro, aponta IBGE; esta é a menor taxa desde 2012

IPCA-15 de dezembro avança 0,34%; inflação acumulada no ano fica em 4,71%