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FMI não intervirá pela Argentina em caso de "fundos abutres"

Fundo decidiu que não vai respaldar argentinos em longo litígio contra detentores de bônus que rejeitaram reestruturações da dívida de 2005 e 2010 nos EUA

Diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, fala durante seminário em Washington, EUA: Lagarde "retirou sua recomendação para a junta da direção do FMI apresentar um escrito de "amicus curiae" no caso da Argentina", disse porta-voz (Yuri Gripas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 09h35.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) assinalou nesta terça-feira que decidiu não apresentar um escrito a Suprema Corte para respaldar a Argentina em seu longo litígio contra os detentores de bônus que rejeitaram as reestruturações da dívida de 2005 e 2010 nos Estados Unidos, que o país classifica como "fundos abutres".

Um porta-voz do FMI, que pediu o anonimato, indicou à Agência Efe que a diretora-gerente do organismo, Christine Lagarde, "retirou sua recomendação para a junta da direção do FMI apresentar um escrito de "amicus curiae" no caso da Argentina".

De acordo com a fonte, a diretora-gerente do FMI tomou esta postura "após a decisão das autoridades dos EUA de não seguir apoiando nesta etapa a reivindicação" apresentada pelo governo argentino a Suprema Corte americana.

"A recomendação da diretora-gerente estava baseada na premissa do apoio dos Estados Unidos, porque não seria apropriado para o FMI apresentar este escrito sem esse apoio", completou a fonte.

O processo apresentado pela Argentina ao Supremo no último dia 25 de junho pretende reverter a decisão de outubro de 2012, quando o juiz federal Thomas Griesa assegurou que a Argentina tinha violado os termos contratuais que exigiam tratar a todos os detentores de bônus de forma equitativa.

O prazo para que outras partes se apresentem no caso perante a Suprema Corte dos EUA termina na próxima sexta-feira, confirmaram à Agência Efe hoje várias fontes oficiais.

Estados Unidos considerou solicitar de maneira voluntária ao Supremo Tribunal que escute as alegações da Argentina, mas, segundo antecipou a imprensa americanos, a governo de Barack Obama já teria descartado essa opção.

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Um porta-voz do FMI, que pediu o anonimato, indicou à Agência Efe que a diretora-gerente do organismo, Christine Lagarde, "retirou sua recomendação para a junta da direção do FMI apresentar um escrito de "amicus curiae" no caso da Argentina".

De acordo com a fonte, a diretora-gerente do FMI tomou esta postura "após a decisão das autoridades dos EUA de não seguir apoiando nesta etapa a reivindicação" apresentada pelo governo argentino a Suprema Corte americana.

"A recomendação da diretora-gerente estava baseada na premissa do apoio dos Estados Unidos, porque não seria apropriado para o FMI apresentar este escrito sem esse apoio", completou a fonte.

O processo apresentado pela Argentina ao Supremo no último dia 25 de junho pretende reverter a decisão de outubro de 2012, quando o juiz federal Thomas Griesa assegurou que a Argentina tinha violado os termos contratuais que exigiam tratar a todos os detentores de bônus de forma equitativa.

O prazo para que outras partes se apresentem no caso perante a Suprema Corte dos EUA termina na próxima sexta-feira, confirmaram à Agência Efe hoje várias fontes oficiais.

Estados Unidos considerou solicitar de maneira voluntária ao Supremo Tribunal que escute as alegações da Argentina, mas, segundo antecipou a imprensa americanos, a governo de Barack Obama já teria descartado essa opção.

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