FMI inicia missão na Argentina após 10 anos sem auditorias
A missão, liderada pelo italiano Roberto Cardarelli, começou com um almoço dos enviados do FMI com o secretário de Política Econômica da Argentina
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2016 às 21h58.
Buenos Aires - Técnicos do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) iniciaram nesta segunda-feira em Buenos Aires uma missão de revisão da economia da Argentina , a primeira auditoria que o organismo realiza no país desde 2006.
A missão, liderada pelo italiano Roberto Cardarelli, começou com um almoço dos enviados do FMI com o secretário de Política Econômica da Argentina, Pedro Lacoste.
Depois os técnicos visitaram a sede da União Industrial Argentina, a maior patronal do país, aonde foram recebidos por autoridades da entidade empresarial.
Ao concluir o encontro, Cardarelli disse em entrevista à agência estatal "Télam" que, com esta visita, o FMI está "reconstruindo a relação com a Argentina".
"Estamos trabalhando com grande expectativa, temos muitas reuniões e estamos muito satisfeitos por estar aqui", afirmou.
A missão tem como objetivo realizar uma revisão geral da economia da Argentina, dentro do que se conhece como "artigo IV", que implica na visita de economistas do FMI para recopilar informação e trocar opiniões com funcionários do governo, com integrantes do setor privado, membros do parlamento e organizações civis.
Após estes encontros, os técnicos levarão um relatório ao diretório executivo do FMI para sua discussão e depois o organismo multilateral compartilhará sua opinião com o governo de Mauricio Macri.
Por sua parte, o Ministério da Fazenda argentino qualificou a realização desta revisão como "um novo passo para a Argentina em sua reinserção internacional".
Em sua grande maioria, os países permitem que este documento, que costuma incluir um resumo da situação da economia, uma enumeração dos riscos e sugestões de políticas, seja publicado.
Estas recomendações não são vinculativas para o país-membro.
A última vez que aconteceu esta avaliação da economia argentina foi em 2006 e depois ela deixou de ser feita devido às tensões entre o FMI e os governos de Néstor Kirchner (2003-2007) e de sua esposa, Cristina Kirchner (2007-2015).
Salvo os casos de Venezuela e Somália, não há nenhum outro país que esteja tanto tempo sem cumprir este compromisso.
Em 2013 e 2014, o FMI preparou relatórios de avaliação que não foram publicados por pedido expresso do Executivo de Cristina.
Buenos Aires - Técnicos do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) iniciaram nesta segunda-feira em Buenos Aires uma missão de revisão da economia da Argentina , a primeira auditoria que o organismo realiza no país desde 2006.
A missão, liderada pelo italiano Roberto Cardarelli, começou com um almoço dos enviados do FMI com o secretário de Política Econômica da Argentina, Pedro Lacoste.
Depois os técnicos visitaram a sede da União Industrial Argentina, a maior patronal do país, aonde foram recebidos por autoridades da entidade empresarial.
Ao concluir o encontro, Cardarelli disse em entrevista à agência estatal "Télam" que, com esta visita, o FMI está "reconstruindo a relação com a Argentina".
"Estamos trabalhando com grande expectativa, temos muitas reuniões e estamos muito satisfeitos por estar aqui", afirmou.
A missão tem como objetivo realizar uma revisão geral da economia da Argentina, dentro do que se conhece como "artigo IV", que implica na visita de economistas do FMI para recopilar informação e trocar opiniões com funcionários do governo, com integrantes do setor privado, membros do parlamento e organizações civis.
Após estes encontros, os técnicos levarão um relatório ao diretório executivo do FMI para sua discussão e depois o organismo multilateral compartilhará sua opinião com o governo de Mauricio Macri.
Por sua parte, o Ministério da Fazenda argentino qualificou a realização desta revisão como "um novo passo para a Argentina em sua reinserção internacional".
Em sua grande maioria, os países permitem que este documento, que costuma incluir um resumo da situação da economia, uma enumeração dos riscos e sugestões de políticas, seja publicado.
Estas recomendações não são vinculativas para o país-membro.
A última vez que aconteceu esta avaliação da economia argentina foi em 2006 e depois ela deixou de ser feita devido às tensões entre o FMI e os governos de Néstor Kirchner (2003-2007) e de sua esposa, Cristina Kirchner (2007-2015).
Salvo os casos de Venezuela e Somália, não há nenhum outro país que esteja tanto tempo sem cumprir este compromisso.
Em 2013 e 2014, o FMI preparou relatórios de avaliação que não foram publicados por pedido expresso do Executivo de Cristina.