Economia

FMI e Banco Mundial elogiam sistema financeiro do Brasil

As duas instituições multilaterais lembraram que o país se encontra em uma posição privilegiada para que seu setor financeiro avance de maneira decisiva

A avaliação lembra que o Brasil, apesar de ter uma infraestrutura financeira sólida e uma boa supervisão, deve fortalecer o controle de agentes e mediadores de mercados (Saul Loeb/AFP)

A avaliação lembra que o Brasil, apesar de ter uma infraestrutura financeira sólida e uma boa supervisão, deve fortalecer o controle de agentes e mediadores de mercados (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 20h54.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) terminaram nesta quarta-feira uma missão de avaliação no Brasil na qual constataram que o país goza de um sistema financeiro estável com baixo risco de falha sistêmica.

'Altos níveis de capital mínimo em combinação com abundantes reservas internacionais e uma taxa de câmbio flexível ajudaram à economia a suportar a recente instabilidade externa', indica o relatório da visita que aconteceu entre os dias 6 e 21 de março.

Como desafios, o FMI e o BM destacara a volatilidade dos fluxos de capital e rápido crescimento do crédito, embora as autoridades estejam utilizando medidas prudentes para conter os riscos.

A avaliação lembra que o Brasil, apesar de ter uma infraestrutura financeira sólida e uma boa supervisão, deve fortalecer o controle de agentes e mediadores de mercados, assim como manter a boa saúde e proteção legal das agências reguladoras.

As duas instituições multilaterais lembraram que o país se encontra em uma posição privilegiada para que seu setor financeiro avance de maneira decisiva, apesar de os mercados de capital ainda terem que operar com altas taxas de juros, embora se mantenha uma política monetária crível.

A visita, dentro dos programas conjuntos de avaliação do setor financeiro, foi liderada por Dimitri Demekas, do FMI, e o economista-chefe do BM para a América Latina e Caribe, o equatoriano Augusto de la Torre. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco MundialDados de BrasilFMI

Mais de Economia

STF prorroga até setembro prazo de suspensão da desoneração da folha

FGTS tem lucro de R$ 23,4 bi em 2023, maior valor da história

Haddad diz que ainda não apresentou proposta de bloqueio de gastos a Lula

FMI confirma sua previsão de crescimento mundial para 2024 a 3,2%

Mais na Exame