Economia

FMI diz que seguirá com relacionamento próximo com BC da Argentina

Fundo Monetário diz estar ansioso para continuar relacionamento com o Banco Central argentino, sob a liderança de Guido Sandleris

Luis Caputo: ex-presidente do BCRA disse que a decisão é pessoal e afirma que o novo acordo com o FMI deve restabelecer a confiança sobre a situação fiscal do país (Erica Canepa/Divulgação)

Luis Caputo: ex-presidente do BCRA disse que a decisão é pessoal e afirma que o novo acordo com o FMI deve restabelecer a confiança sobre a situação fiscal do país (Erica Canepa/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 14h50.

São Paulo - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta terça-feira que tomou conhecimento sobre a mudança na presidência do Banco Central da Argentina (BCRA) e que seguirá com relacionamento próximo e construtivo com a instituição.

Hoje pela manhã, o presidente do Banco Central da Argentina, Luis Caputo, apresentou sua demissão, de acordo com o jornal Clarín. O diário lembra que a decisão ocorre durante uma viagem do presidente Mauricio Macri aos EUA para negociações com o FMI e também cita que Caputo vinha apresentando divergências com o Ministério da Fazenda.

"Estamos ansiosos para continuar nosso relacionamento próximo e construtivo com o BCRA, sob a liderança de Guido Sandleris", disse o FMI em comunicado.

Caputo disse que a decisão é pessoal e afirma na nota que o novo acordo com o FMI deve restabelecer a confiança sobre a situação fiscal, financeira, cambial e monetária do país.

"Nossa equipe e as autoridades argentinas continuam a trabalhar intensamente com o objetivo de concluir as negociações em um prazo muito curto", acrescentou o FMI.

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