FMI: Brasil deve acelerar investimento em infraestrutura
Relatório do FMI, que discute situação de países emergentes, cita Brasil e Índia como nações que precisam melhorar os estrangulamentos da oferta
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2013 às 14h42.
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugere no documento final de sua reunião anual que o Brasil faça reformas para acelerar o investimento em infraestrutura , melhore gradualmente sua situação fiscal e diz que, em meio às pressões inflacionárias, o País tem espaço limitado para flexibilizar a política monetária. As sugestões constam do relatório "Agenda de política global da diretora gerente", que faz um sumário da situação da economia mundial, os desafios para os países e sugestões de política econômica.
Os país emergentes devem deixar suas moedas se ajustarem ao novo cenário da economia global. Mas naqueles com níveis bons de reservas internacionais, o governo deve intervir no mercado de câmbio para evitar volatilidade excessiva, recomenda o FMI.
Com a mudança da política monetária nos países desenvolvidos, os emergentes podem experimentar volatilidade adicional e pressões no mercado financeiro, incluindo "severos" problemas no balanço de pagamentos daqueles países com fundamentos mais fracos.
Sobre infraestrutura, o documento cita que é "crítico" que os emergentes removam obstáculos estruturais que impedem um maior crescimento e cita o Brasil e Índia como aqueles que precisam de reformas para acelerar o investimento e melhorar os estrangulamentos pelo lado da oferta.
O relatório volta a ressaltar que o crescimento dos mercados emergentes está se desacelerando em meio a condições financeiras mais duras e crescentes estrangulamentos no setor de infraestrutura. Além disso, o espaço para estimular a atividade por meio do aumento de gastos do governo e empréstimos de bancos públicos está chegando ao limite e "não pode mais ser confiado como um motor para o crescimento". Em um outro relatório, o FMI já havia destacado que a estratégia do Brasil de usar os bancos do governo para dar crédito estava comprometendo a dívida pública.
No caso dos países desenvolvidos, o documento cita que eles não podem confiar apenas na política monetária para estimular o crescimento, sobretudo no caso do Japão. Para os Estados Unidos, a recomendação é de reforma fiscal mais balanceada e gradual no médio prazo e não tão intensa como foi este ano com a entrada em vigor dos cortes automáticos de gastos públicos em março. O relatório fala ainda que os EUA precisam elevar o teto da dívida pública e acabar com a paralisação do governo, que caminha para sua terceira semana.
No caso da Europa, a recomendação é de reformas estruturais para estimular a atividade e redução da fragmentação financeira, com união bancária completa na região. "A região aos poucos vai saindo da recessão."
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugere no documento final de sua reunião anual que o Brasil faça reformas para acelerar o investimento em infraestrutura , melhore gradualmente sua situação fiscal e diz que, em meio às pressões inflacionárias, o País tem espaço limitado para flexibilizar a política monetária. As sugestões constam do relatório "Agenda de política global da diretora gerente", que faz um sumário da situação da economia mundial, os desafios para os países e sugestões de política econômica.
Os país emergentes devem deixar suas moedas se ajustarem ao novo cenário da economia global. Mas naqueles com níveis bons de reservas internacionais, o governo deve intervir no mercado de câmbio para evitar volatilidade excessiva, recomenda o FMI.
Com a mudança da política monetária nos países desenvolvidos, os emergentes podem experimentar volatilidade adicional e pressões no mercado financeiro, incluindo "severos" problemas no balanço de pagamentos daqueles países com fundamentos mais fracos.
Sobre infraestrutura, o documento cita que é "crítico" que os emergentes removam obstáculos estruturais que impedem um maior crescimento e cita o Brasil e Índia como aqueles que precisam de reformas para acelerar o investimento e melhorar os estrangulamentos pelo lado da oferta.
O relatório volta a ressaltar que o crescimento dos mercados emergentes está se desacelerando em meio a condições financeiras mais duras e crescentes estrangulamentos no setor de infraestrutura. Além disso, o espaço para estimular a atividade por meio do aumento de gastos do governo e empréstimos de bancos públicos está chegando ao limite e "não pode mais ser confiado como um motor para o crescimento". Em um outro relatório, o FMI já havia destacado que a estratégia do Brasil de usar os bancos do governo para dar crédito estava comprometendo a dívida pública.
No caso dos países desenvolvidos, o documento cita que eles não podem confiar apenas na política monetária para estimular o crescimento, sobretudo no caso do Japão. Para os Estados Unidos, a recomendação é de reforma fiscal mais balanceada e gradual no médio prazo e não tão intensa como foi este ano com a entrada em vigor dos cortes automáticos de gastos públicos em março. O relatório fala ainda que os EUA precisam elevar o teto da dívida pública e acabar com a paralisação do governo, que caminha para sua terceira semana.
No caso da Europa, a recomendação é de reformas estruturais para estimular a atividade e redução da fragmentação financeira, com união bancária completa na região. "A região aos poucos vai saindo da recessão."