Economia

FMI aprova empréstimo de 28 bilhões de euros à Grécia

A execução dos empréstimos será realizada em quatro anos através de um instrumento conhecido como Serviço Ampliado do Fundo

O novo empréstimo aprovado hoje cancela o de 30 bilhões de euros comprometido pelo FMI em maio de 2010 (Yannis Behrakis/Reuters)

O novo empréstimo aprovado hoje cancela o de 30 bilhões de euros comprometido pelo FMI em maio de 2010 (Yannis Behrakis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 20h34.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta quinta-feira o empréstimo de 28 bilhões de euros para a Grécia, como parte dos planos de resgate ao país, que inclui um desembolso imediato de 1,65 bilhão de euros.

Segundo indicou o Fundo em comunicado, o Diretório Executivo aprovou a quantia proposta na semana passada por sua diretora-gerente, Christine Lagarde, como parte dos recursos comprometidos pelo FMI nos dois planos de resgate à Grécia.

A execução dos empréstimos será realizada em quatro anos através de um instrumento conhecido como Serviço Ampliado do Fundo (EFF, na sigla em inglês), que tem um período de reembolso mais flexível e dilatado que os Acordos Stand By (SBA) do primeiro plano de resgate.

'O acordo EFF representa um acesso excepcional aos recursos do FMI', indicou o organismo financeiro em comunicado.

Ontem, o FMI lembrou que este instrumento é 'mais flexível e servirá para apoiar os ajustes no contexto de necessidades no balanço de pagamentos em longo prazo'.

O novo empréstimo aprovado hoje cancela o de 30 bilhões de euros comprometido pelo FMI em maio de 2010 para o primeiro plano de resgate grego de 110 bilhões de euros da troika (FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia).

Daqueles fundos, faltava desembolsar aproximadamente 10 bilhões de euros, que passam a estar incluídos neste novo programa.

Além disso, o empréstimo de hoje se soma à contribuição do Fundo ao segundo plano de resgate grego da troika - de 130 bilhões de euros - ao qual, segundo FMI detalhou uma vez, se juntaram os credores privados da dívida grega ao perdão proposto por Atenas. 

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