Fluxo cambial fica negativo em US$1,202 bi na semana passada
Câmbio teve saída líquida de US$ 617 milhões, frente a uma entrada líquida de US$ 235 milhões vista no período anterior.
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2012 às 14h54.
São Paulo - O fluxo cambial voltou a ficar negativo na semana passada, em 1,202 bilhão de dólares , influenciado tanto pela conta comercial quanto pela financeira. Entre os dias 13 e 17, o fluxo havia ficado positivo em apenas 165 milhões de dólares, já indicando que os investidores estrangeiros estavam se afastando.
O BC informou ainda que, em agosto até o dia 24, o Brasil registrava saídas líquidas totais de 2,213 bilhões de dólares, acumulando no ano 21,672 bilhões de dólares, muito aquém dos 62,722 bilhões vistos em igual período de 2011.
Na semana passada, a conta financeira --por onde passam os investimentos estrangeiros em portfólio, diretos, entre outros-- teve saída líquida de 617 milhões de dólares, frente a uma entrada líquida de 235 milhões de dólares vista no período anterior.
No mês até o dia 24, a conta também passou a ficar negativa, em 557 milhões de dólares. Até o dia 17, a conta ainda estava positiva em 59 milhões de dólares.
Já a conta comercial continuou registrando saída líquida na semana passada, mas agora com maior intensidade. O saldo ficou negativo em 584 milhões de dólares no período, ante uma saída líquida de 71 milhões de dólares uma semana antes. No mês, o déficit estava em 1,656 bilhão de dólares.
Desde maio, quando o fluxo começou a trazer sinais mais negativos e houve saída líquida de 2,691 bilhões de dólares, surgiu a avaliação de que, diante do cenário internacional conturbado e da perspectiva de crescimento menor da economia brasileira neste ano, a entrada de investimentos no país poderia ser afetada.
As dúvidas persistem este mês, já que o quadro externo continua gerando cautela e o mercado ainda vê um crescimento baixo da economia este ano, abaixo de 2 por cento.
No entanto, há expectativa de que bancos centrais possam agir para conter a crise da zona do euro, com a possibilidade de serem tomadas medidas de estímulo monetário. Com isso, o Brasil, como outros países emergentes, poderia atrair mais recursos de fora.
São Paulo - O fluxo cambial voltou a ficar negativo na semana passada, em 1,202 bilhão de dólares , influenciado tanto pela conta comercial quanto pela financeira. Entre os dias 13 e 17, o fluxo havia ficado positivo em apenas 165 milhões de dólares, já indicando que os investidores estrangeiros estavam se afastando.
O BC informou ainda que, em agosto até o dia 24, o Brasil registrava saídas líquidas totais de 2,213 bilhões de dólares, acumulando no ano 21,672 bilhões de dólares, muito aquém dos 62,722 bilhões vistos em igual período de 2011.
Na semana passada, a conta financeira --por onde passam os investimentos estrangeiros em portfólio, diretos, entre outros-- teve saída líquida de 617 milhões de dólares, frente a uma entrada líquida de 235 milhões de dólares vista no período anterior.
No mês até o dia 24, a conta também passou a ficar negativa, em 557 milhões de dólares. Até o dia 17, a conta ainda estava positiva em 59 milhões de dólares.
Já a conta comercial continuou registrando saída líquida na semana passada, mas agora com maior intensidade. O saldo ficou negativo em 584 milhões de dólares no período, ante uma saída líquida de 71 milhões de dólares uma semana antes. No mês, o déficit estava em 1,656 bilhão de dólares.
Desde maio, quando o fluxo começou a trazer sinais mais negativos e houve saída líquida de 2,691 bilhões de dólares, surgiu a avaliação de que, diante do cenário internacional conturbado e da perspectiva de crescimento menor da economia brasileira neste ano, a entrada de investimentos no país poderia ser afetada.
As dúvidas persistem este mês, já que o quadro externo continua gerando cautela e o mercado ainda vê um crescimento baixo da economia este ano, abaixo de 2 por cento.
No entanto, há expectativa de que bancos centrais possam agir para conter a crise da zona do euro, com a possibilidade de serem tomadas medidas de estímulo monetário. Com isso, o Brasil, como outros países emergentes, poderia atrair mais recursos de fora.