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Fitch dá a entender que país superará crise, diz líder do PT

Segundo o petista, toda a expectativa que havia até o momento era de que todas as agências iriam retirar o grau de investimento

Humberto Costa: o líder do PT no Senado elogiou também a manifestação da Fitch de não trabalhar com o impeachment da presidente Dilma Rousseff como "cenário base" (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 14h44.

Brasília - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta quinta-feira, 15, ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) que a decisão da agência de classificação de risco de manter o grau de investimento do Brasil passa a crença de que o País vai superar o momento de dificuldade. A agência rebaixou o rating de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira e local de BBB para BBB-.

"É uma notícia boa porque nós sabemos que a economia vive em torno de expectativas. Embora se dê uma sobrevalorização ao papel dessas agências de risco, nós não podemos negar que elas terminam sendo uma referência aos investidores, para o mercado de modo geral", afirmou Costa.

Segundo o petista, toda a expectativa que havia até o momento era de que todas as agências iriam retirar o grau de investimento.

Impeachment

Humberto Costa elogiou também a manifestação da Fitch de não trabalhar com o impeachment da presidente Dilma Rousseff como "cenário base", conforme o diretor-executivo da Fitch , Rafael Guedes.

Para ele, esta semana, o Supremo Tribunal Federal, ao conceder liminares, não somente afastou a hipótese do "golpe de mão" traçado pela oposição com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas criou uma simbologia que atinge toda a discussão sobre o impedimento de Dilma.

"É lógico que a decisão do Supremo não impede o presidente da Câmara de receber qualquer pedido de impedimento e de instalar uma comissão especial, mas, certamente, não só pela condição que ele vivencia hoje, mas pela própria decisão do Supremo, exige que qualquer coisa nesta linha seja extremamente bem fundamentado, pois, caso contrário, terá sobre si uma áurea de ilegitimidade", avaliou.

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"É uma notícia boa porque nós sabemos que a economia vive em torno de expectativas. Embora se dê uma sobrevalorização ao papel dessas agências de risco, nós não podemos negar que elas terminam sendo uma referência aos investidores, para o mercado de modo geral", afirmou Costa.

Segundo o petista, toda a expectativa que havia até o momento era de que todas as agências iriam retirar o grau de investimento.

Impeachment

Humberto Costa elogiou também a manifestação da Fitch de não trabalhar com o impeachment da presidente Dilma Rousseff como "cenário base", conforme o diretor-executivo da Fitch , Rafael Guedes.

Para ele, esta semana, o Supremo Tribunal Federal, ao conceder liminares, não somente afastou a hipótese do "golpe de mão" traçado pela oposição com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas criou uma simbologia que atinge toda a discussão sobre o impedimento de Dilma.

"É lógico que a decisão do Supremo não impede o presidente da Câmara de receber qualquer pedido de impedimento e de instalar uma comissão especial, mas, certamente, não só pela condição que ele vivencia hoje, mas pela própria decisão do Supremo, exige que qualquer coisa nesta linha seja extremamente bem fundamentado, pois, caso contrário, terá sobre si uma áurea de ilegitimidade", avaliou.

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