Fiat paralisa produção na Argentina por falta de materiais
A paralisação, a segunda da fábrica da Fiat em Córdoba nos últimos três meses, afeta cerca de 1.700 trabalhadores e pode se prolongar até a segunda-feira
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2012 às 14h25.
Buenos Aires - A indústria automotiva Fiat Argentina suspendeu a produção durante dois dias em sua fábrica de Córdoba por falta de materiais procedentes do Brasil e de provedores nacionais, e para adequar a linha a um novo modelo de automóvel, disseram fontes da companhia nesta sexta-feira à Agência Efe.
A paralisação, a segunda da fábrica da Fiat em Córdoba nos últimos três meses, afeta cerca de 1.700 trabalhadores e pode se prolongar até a segunda-feira.
Os materiais que forçaram a interrupção da produção são o suporte do motor, procedente do Brasil, e o revestimento do habitáculo, de provedores locais.
A empresa esclareceu que 'esta falta de nenhuma maneira está vinculada à aplicação das DJAI (Declaração Jurada de Antecipação de Importação)', em alusão às restrições às importações impostas pelo Governo de Cristina Kirchner.
Em janeiro, o Governo criticou com dureza a empresa automotiva italiana que parou sua produção por falta de peças e a ministra da área, Débora Giorgi, chegou a classificar a decisão da empresa como 'mesquinha'.
Naquela ocasião, a Fiat admitiu que a paralisação aconteceu por causa da falta de insumos e das 'demoras geradas pela mudança de regime para a tramitação de licenças de importação sem exceção'.
Os impedimentos às importações se emolduram na política de proteção à indústria nacional iniciada pelo Governo argentino, que provocou um mal-estar entre seus parceiros do Mercosul.
A empresa automotiva italiana fabricou na Argentina no ano passado mais de 110 mil automóveis, das marcas Palio e Siena, e cerca de 6 mil caminhões Iveco.
Buenos Aires - A indústria automotiva Fiat Argentina suspendeu a produção durante dois dias em sua fábrica de Córdoba por falta de materiais procedentes do Brasil e de provedores nacionais, e para adequar a linha a um novo modelo de automóvel, disseram fontes da companhia nesta sexta-feira à Agência Efe.
A paralisação, a segunda da fábrica da Fiat em Córdoba nos últimos três meses, afeta cerca de 1.700 trabalhadores e pode se prolongar até a segunda-feira.
Os materiais que forçaram a interrupção da produção são o suporte do motor, procedente do Brasil, e o revestimento do habitáculo, de provedores locais.
A empresa esclareceu que 'esta falta de nenhuma maneira está vinculada à aplicação das DJAI (Declaração Jurada de Antecipação de Importação)', em alusão às restrições às importações impostas pelo Governo de Cristina Kirchner.
Em janeiro, o Governo criticou com dureza a empresa automotiva italiana que parou sua produção por falta de peças e a ministra da área, Débora Giorgi, chegou a classificar a decisão da empresa como 'mesquinha'.
Naquela ocasião, a Fiat admitiu que a paralisação aconteceu por causa da falta de insumos e das 'demoras geradas pela mudança de regime para a tramitação de licenças de importação sem exceção'.
Os impedimentos às importações se emolduram na política de proteção à indústria nacional iniciada pelo Governo argentino, que provocou um mal-estar entre seus parceiros do Mercosul.
A empresa automotiva italiana fabricou na Argentina no ano passado mais de 110 mil automóveis, das marcas Palio e Siena, e cerca de 6 mil caminhões Iveco.