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FGV: etanol sobe menos no início de maio no IPC-S

Alta no combustível foi de 5,63% no período, quase cinco ponto menor do que o crescimento de abril

Posto de combustível: preço do etanol desacelerou, mas gasolina mantém alta (Christian Castanho/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 13h30.

São Paulo - O preço médio do etanol apresentou importante desaceleração no início de maio, na comparação com o fim de abril, segundo levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) por meio do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Na primeira quadrissemana do mês (período de 30 dias terminados em 7 de maio), o valor médio do etanol mostrou variação positiva de 5,63%, ante elevação de 10,47% verificada no fechamento do mês de passado (período de 30 dias encerrados em 30 de abril).

Outro combustível que pesa no bolso do consumidor, a gasolina não mostrou desaceleração no começo de maio, mas apresentou um movimento de alta bastante parecido com o do fim de abril. De acordo com a FGV, a gasolina subiu 6,01%, ante aumento anterior de 5,98%. Mesmo com esse comportamento semelhante, o combustível liderou o ranking de contribuições de alta do IPC-S, respondendo por 0,18 ponto porcentual da taxa de inflação de 1,05% registrada pelo indicador na primeira quadrissemana de maio. O IPC-S abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Para o coordenador do índice, Paulo Picchetti, o cenário para os combustíveis tende a melhorar no decorrer do mês e auxiliar na desaceleração da inflação. "Como o aumento da gasolina está ligado ao álcool, que já está com queda nas usinas, e também ao petróleo, que na semana passada reverteu aquela tendência de alta forte, daqui para frente a trajetória dos combustíveis é mais no sentido de ajudar do que de atrapalhar", disse Picchetti.

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Outro combustível que pesa no bolso do consumidor, a gasolina não mostrou desaceleração no começo de maio, mas apresentou um movimento de alta bastante parecido com o do fim de abril. De acordo com a FGV, a gasolina subiu 6,01%, ante aumento anterior de 5,98%. Mesmo com esse comportamento semelhante, o combustível liderou o ranking de contribuições de alta do IPC-S, respondendo por 0,18 ponto porcentual da taxa de inflação de 1,05% registrada pelo indicador na primeira quadrissemana de maio. O IPC-S abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Para o coordenador do índice, Paulo Picchetti, o cenário para os combustíveis tende a melhorar no decorrer do mês e auxiliar na desaceleração da inflação. "Como o aumento da gasolina está ligado ao álcool, que já está com queda nas usinas, e também ao petróleo, que na semana passada reverteu aquela tendência de alta forte, daqui para frente a trajetória dos combustíveis é mais no sentido de ajudar do que de atrapalhar", disse Picchetti.

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