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Se houver piora da crise, BC pode baixar juro, diz Fazenda

Informação é do boletim Economia Brasileira em Perspectiva, do Ministério da Fazenda

Banco Central cortaria novamente a Selic diante de uma desaceleração econômica do Brasil (Marcello Casal Jr/ABr)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 10h44.

Brasília - O Ministério da Fazenda vê espaço para o Banco Central (BC) agir com a redução dos juros, no caso de uma piora do cenário internacional. Segundo o boletim Economia Brasileira em Perspectiva, "se houver agravamento da crise global, o Banco Central do Brasil tem condições de agir com uma política monetária expansionista, em resposta a uma eventual desaceleração da economia".

A nova versão do boletim, divulgada hoje na versão em inglês, destaca também que o recente corte na Selic (taxa básica de juros) de 0,50 ponto porcentual foi uma decisão que levou em consideração problemas relacionados à desaceleração global. A avaliação feita pela Fazenda é de que "mesmo o Brasil não estando no centro da crise deste ano, ele não é totalmente isolado e pode sentir alguns dos efeitos da recessão". Mas destaca que o País tem suas próprias ferramentas para articular seus instrumentos de política econômica.

O ministério destaca a necessidade, neste contexto, de não aumentar os gastos. Por esta razão, esclarece, a disciplina fiscal foi fortalecida. "O Brasil está tomando todas as precauções possíveis a fim de evitar que a sua economia seja profundamente afetada por um eventual agravamento das condições da economia internacional". O documento destaca ainda que o objetivo é manter o País em seu caminho de desenvolvimento com menor dano possível ante a turbulência global.

Inflação

O documento prevê uma desaceleração da alta dos preços nos próximos meses e mantém a projeção estabelecida no último relatório de inflação do Banco Central de que o IPCA vai fechar 2011 em 5,8%, acima, portanto, do centro da meta de 4,5%, mas dentro da banda.

Neste contexto, o boletim destaca que a tendência é de queda de inflação na direção do centro da meta, de 4,5%, de 2012-2013.

O ministério da Fazenda prevê ainda uma desaceleração do ritmo de crescimento dos investimentos em infraestrutura em 2011. A estimativa é de que esses investimentos somem R$ 160 bilhões no ano, com alta de 9,2% em relação a 2010. No ano passado, a expansão dos investimentos em infraestrutura foi superior, de 11,6% ante o ano anterior.

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A nova versão do boletim, divulgada hoje na versão em inglês, destaca também que o recente corte na Selic (taxa básica de juros) de 0,50 ponto porcentual foi uma decisão que levou em consideração problemas relacionados à desaceleração global. A avaliação feita pela Fazenda é de que "mesmo o Brasil não estando no centro da crise deste ano, ele não é totalmente isolado e pode sentir alguns dos efeitos da recessão". Mas destaca que o País tem suas próprias ferramentas para articular seus instrumentos de política econômica.

O ministério destaca a necessidade, neste contexto, de não aumentar os gastos. Por esta razão, esclarece, a disciplina fiscal foi fortalecida. "O Brasil está tomando todas as precauções possíveis a fim de evitar que a sua economia seja profundamente afetada por um eventual agravamento das condições da economia internacional". O documento destaca ainda que o objetivo é manter o País em seu caminho de desenvolvimento com menor dano possível ante a turbulência global.

Inflação

O documento prevê uma desaceleração da alta dos preços nos próximos meses e mantém a projeção estabelecida no último relatório de inflação do Banco Central de que o IPCA vai fechar 2011 em 5,8%, acima, portanto, do centro da meta de 4,5%, mas dentro da banda.

Neste contexto, o boletim destaca que a tendência é de queda de inflação na direção do centro da meta, de 4,5%, de 2012-2013.

O ministério da Fazenda prevê ainda uma desaceleração do ritmo de crescimento dos investimentos em infraestrutura em 2011. A estimativa é de que esses investimentos somem R$ 160 bilhões no ano, com alta de 9,2% em relação a 2010. No ano passado, a expansão dos investimentos em infraestrutura foi superior, de 11,6% ante o ano anterior.

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