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Fazenda prevê demanda doméstica 5,9% maior no ano

Expansão da demanda interna foi reduzida da previsão anterior, de 6,4%

Investimentos são essenciais para manter o crescimento médio em 5,1%, segundo a Fazenda (Andrevruas/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 13h58.

Brasília - O Ministério da Fazenda afirma que o mercado doméstico e os investimentos serão essenciais para garantir o crescimento médio de 5,1% da economia até 2014, conforme o boletim "Economia Brasileira em Perspectiva", referente ao primeiro bimestre do ano e divulgado hoje. No entanto, o ministério reduziu a projeção de expansão da demanda interna de 6,4%, prevista na edição especial anterior, divulgada em março, para 5,9% no texto relativo ao primeiro bimestre de 2011.

Os investimentos devem crescer em torno dos 10% e dar uma contribuição para o crescimento de 1,9 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, a previsão de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu de 20,4% para 19,5% do PIB. Ainda assim, voltará este ano aos patamares de investimento de antes da crise. Em 2008, a FBCF foi de 19,1% do PIB, caindo para 16,7% em 2009 e para 18,4% do PIB em 2010.

"As medidas macroprudenciais, o ajuste da taxa de juros e a consolidação fiscal devem possibilitar que a economia brasileira siga com expansão mais moderada, sem que haja descompasso entre oferta e demanda", afirma o boletim. O Ministério da Fazenda avalia que o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria adquiriu certa estabilidade, mas em nível elevado e compatível com a estrutura produtiva brasileira.

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Brasília - O Ministério da Fazenda afirma que o mercado doméstico e os investimentos serão essenciais para garantir o crescimento médio de 5,1% da economia até 2014, conforme o boletim "Economia Brasileira em Perspectiva", referente ao primeiro bimestre do ano e divulgado hoje. No entanto, o ministério reduziu a projeção de expansão da demanda interna de 6,4%, prevista na edição especial anterior, divulgada em março, para 5,9% no texto relativo ao primeiro bimestre de 2011.

Os investimentos devem crescer em torno dos 10% e dar uma contribuição para o crescimento de 1,9 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, a previsão de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu de 20,4% para 19,5% do PIB. Ainda assim, voltará este ano aos patamares de investimento de antes da crise. Em 2008, a FBCF foi de 19,1% do PIB, caindo para 16,7% em 2009 e para 18,4% do PIB em 2010.

"As medidas macroprudenciais, o ajuste da taxa de juros e a consolidação fiscal devem possibilitar que a economia brasileira siga com expansão mais moderada, sem que haja descompasso entre oferta e demanda", afirma o boletim. O Ministério da Fazenda avalia que o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria adquiriu certa estabilidade, mas em nível elevado e compatível com a estrutura produtiva brasileira.

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