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Fatia de aço importado pode chegar a 53,2% em 2023, diz IABr

"Consumo de aço no Brasil tem relação direta com o crescimento econômico, que tem sido aquém das expectativas", disse presidente do Conselho Diretor do IABr

Aço: cenário de dificuldade é visto por redução de expectativas para o ano realizada pela entidade (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 15h45.

São Paulo - O presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, disse, nesta segunda-feira, 11, durante coletiva de imprensa, que, se persistir o atual cenário de ausência de competitividade do setor, as importações , considerando a direta e a indireta, serão responsáveis por 53,2% do consumo aparente de aço no Brasil em 2023. No ano passado, essa fatia foi de 32,1%.

"Consumo de aço no Brasil tem relação direta com o crescimento econômico, que tem sido aquém das expectativas", disse o presidente do Conselho Diretor do IABr, Benjamin Mário Baptista.

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O cenário de dificuldade é visto pela redução das expectativas para o ano realizada pela entidade.

Para a produção, por exemplo, era esperada alta de 5,2%, sendo que agora a projeção aponta para uma queda de 2,5%.

As vendas internas eram previstas para subir 4,1%, número revisado para queda de 4,9%.

O consumo aparente de aço, por sua vez, era projetado pelo IABr para crescer 3% em 2014 em relação ao ano anterior, porcentual agora estimado para cair 4,1%.

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