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FAO confirma tendência de alta dos preços de alimentos na AL

O número confirma a tendência de alta observada na inflação dos alimentos da região desde julho do ano passado

Frutas: na América do Sul, a inflação mensal de dezembro, tanto de alimentos como geral, registrou valores superiores aos observados no mês anterior em Brasil, Argentina e Colômbia (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 14h28.

Santiago - Os preços dos alimentos aumentaram 1% em dezembro do ano passado na América Latina e no Caribe, o que representa uma alta de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior, informou nesta sexta-feira em Santiago a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

O número, segundo um comunicado do Escritório Regional da FAO, confirma a tendência de alta observada na inflação dos alimentos da região desde julho do ano passado.

A tendência coincide, além disso, com a variação da taxa geral da inflação da região, que em dezembro de 2013 também aumentou 1%, o que representa 0,1 ponto percentual a mais que em novembro.

"Esta nova alta de preços, embora leve, produziu grandes impactos sobre o bem-estar das famílias mais pobres da região", disse em seu relatório a FAO.

"Uma alta sustentada nos preços dos mesmos se traduz em menos alimentação ou em uma alimentação menos saudável e equilibrada, o que repercute em menores níveis de segurança alimentar", acrescentou.

Apesar disso, países como Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e República Dominicana e México (na área da América Central e do Caribe), assim como Bolívia, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai (na América do Sul), reduziram o ritmo de expansão dos preços dos alimentos durante dezembro de 2013.

Na América do Sul, a inflação mensal de dezembro, tanto de alimentos como geral, registrou valores superiores aos observados no mês anterior em Brasil, Argentina e Colômbia.

Pelo contrário, em Equador, Paraguai e Uruguai foram registradas variações mensais menores.

Inclusive foram registradas quedas nos preços dos alimentos, de 0,3% no Paraguai e Uruguai, de 0,4% no Peru, de 0,8% no Chile e de 1,2% na Bolívia.

Por outro lado, o índice internacional de preços dos alimentos da FAO, apresentou alta de 0,2%, atingindo 206,7 pontos, o que se explica principalmente pelas altas dos laticínios, compensadas pelas quedas de cereais, açúcar, óleos e gorduras.

Ao observar a evolução do preço dos diferentes grupos de alimentos, diz o relatório, se "dá conta de um comportamento heterogêneo".

Os índices de preços de açúcar e de cereais apresentaram uma queda em seus níveis, de 6,3% e de 1,4%, respectivamente, enquanto os do grupo de óleos e gorduras apresentaram queda de 1,3% em dezembro em comparação com o mês anterior.

Ao contrário, os grupos de alimentos correspondentes a carnes e lácteos apresentaram variações mensais positivas de 0,4% e 5,3%, respectivamente.

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Santiago - Os preços dos alimentos aumentaram 1% em dezembro do ano passado na América Latina e no Caribe, o que representa uma alta de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior, informou nesta sexta-feira em Santiago a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

O número, segundo um comunicado do Escritório Regional da FAO, confirma a tendência de alta observada na inflação dos alimentos da região desde julho do ano passado.

A tendência coincide, além disso, com a variação da taxa geral da inflação da região, que em dezembro de 2013 também aumentou 1%, o que representa 0,1 ponto percentual a mais que em novembro.

"Esta nova alta de preços, embora leve, produziu grandes impactos sobre o bem-estar das famílias mais pobres da região", disse em seu relatório a FAO.

"Uma alta sustentada nos preços dos mesmos se traduz em menos alimentação ou em uma alimentação menos saudável e equilibrada, o que repercute em menores níveis de segurança alimentar", acrescentou.

Apesar disso, países como Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e República Dominicana e México (na área da América Central e do Caribe), assim como Bolívia, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai (na América do Sul), reduziram o ritmo de expansão dos preços dos alimentos durante dezembro de 2013.

Na América do Sul, a inflação mensal de dezembro, tanto de alimentos como geral, registrou valores superiores aos observados no mês anterior em Brasil, Argentina e Colômbia.

Pelo contrário, em Equador, Paraguai e Uruguai foram registradas variações mensais menores.

Inclusive foram registradas quedas nos preços dos alimentos, de 0,3% no Paraguai e Uruguai, de 0,4% no Peru, de 0,8% no Chile e de 1,2% na Bolívia.

Por outro lado, o índice internacional de preços dos alimentos da FAO, apresentou alta de 0,2%, atingindo 206,7 pontos, o que se explica principalmente pelas altas dos laticínios, compensadas pelas quedas de cereais, açúcar, óleos e gorduras.

Ao observar a evolução do preço dos diferentes grupos de alimentos, diz o relatório, se "dá conta de um comportamento heterogêneo".

Os índices de preços de açúcar e de cereais apresentaram uma queda em seus níveis, de 6,3% e de 1,4%, respectivamente, enquanto os do grupo de óleos e gorduras apresentaram queda de 1,3% em dezembro em comparação com o mês anterior.

Ao contrário, os grupos de alimentos correspondentes a carnes e lácteos apresentaram variações mensais positivas de 0,4% e 5,3%, respectivamente.

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