Economia

Fabricantes de remédios terão mais um ano quente de acordos

Ritmo quente de negócios não deve arrefecer graças a novas tecnologias direcionadas a necessidades médicas


	Remédios: houve 10 grandes acordos de fusão envolvendo companhias de biotecnologia de capital aberto no ano passado
 (Getty Images)

Remédios: houve 10 grandes acordos de fusão envolvendo companhias de biotecnologia de capital aberto no ano passado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 15h14.

O ritmo quente de negócios nos setores farmacêutico e de biotecnologia de 2013 não deve arrefecer este ano, graças a novas tecnologias direcionadas a necessidades médicas que ainda não são atendidas.

Entre 2011 e 2016, patentes em mercados desenvolvidos vão expirar sobre remédios de marca que, de outro modo, gerariam vendas de 127 bilhões de dólares segundo a empresa de dados IMS Health. Para substituir parte da receita perdida, fabricantes maiores de medicamentos estão buscando trazer novos produtos, muitas vezes em áreas de avanços científicos significativos como tratamentos para o câncer, doenças raras e drogas projetadas para desativar a atividade de genes nocivos.

Muito da ciência de vanguarda está vindo da bioctecnologia, o que significa drogas derivadas de células vivas.

Houve 10 grandes acordos de fusão envolvendo companhias de biotecnologia de capital aberto no ano passado, encabeçados pela aquisição da Onyx Pharmaceuticals pela Amgen por 10 bilhões de dólares. O número de acordo subiu ante 9 no ano anterior e seis em 2011, de acordo com o JPMorgan.

"Acredito que o fechamento de acordos este ano será ainda melhor pois houve muita validação ano passado", disse Joseph Gulfo, presidente-executivo da Breakthrough Medical Innovations, uma consultoria para firmas de medicamentos e de dispositivos médicos. "Os novos dados e descobertas geraram um enorme interesse das companhias maiores".

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