Exportação de petróleo nos EUA não afeta mercado, diz Rússia
Moscou -- A Rússia, maior produtor de petróleo do mundo, acredita que a decisão dos Estados Unidos de acabar com uma proibição de 40 anos às exportações de petróleo não vão afetar o mercado global da commodity, disse o ministro russo de Energia, Alexander Novak. Os preços globais do petróleo caíram a menos de 40 […]
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2015 às 14h40.
Moscou -- A Rússia , maior produtor de petróleo do mundo, acredita que a decisão dos Estados Unidos de acabar com uma proibição de 40 anos às exportações de petróleo não vão afetar o mercado global da commodity , disse o ministro russo de Energia, Alexander Novak.
Os preços globais do petróleo caíram a menos de 40 dólares o barril, sendo negociados próximos de mínimas de 11 anos, pressionados por uma sobreoferta e em meio à resistência dos maiores produtores, incluindo a Rússia, em cortar a produção.
Na última sexta-feira, o Congresso dos EUA votou por revogar a proibição às exportações de petróleo pelos EUA, imposta depois do choque do petróleo nos início dos anos 70 que elevou os preços da gasolina e contribuiu para fazer a inflação sair de controle.
"Isso não deveria afetar o mercado, pois esse país (os EUA) é um importador, ele precisa comprar petróleo no mercado", disse Novak a jornalistas.
Novak também disse que as companhias russas de petróleo estão analisando cenários de estresse com preços da commodity a entre 30 e 35 dólares o barril, e que a produção preliminar de petróleo da Rússia em 2015 foi de cerca de 533 milhões de toneladas, ou 10,7 milhões de bpd.
Preços baixos do petróleo e sanções do Ocidente sobre a Rússia têm colocado pressão sobre o rublo desde o ano passado, fazendo da indústria petroleira russa uma das de menor custo e ajudando a ampliar investimentos.
Novak disse que os investimentos na produção de petróleo na Rússia foram de cerca de 1,1 trilhão de rublos (15,7 bilhões de dólares) neste ano, ante cerca de 980 bilhões de rublos em 2014.
A produção de petróleo da Rússia deve subir para um novo recorde pós-era soviética em 2016, em uma média de 10,78 milhões de bpd, conforme novos campos passam a produzir e as empresas aproveitam-se de custos menores, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta semana.
Moscou -- A Rússia , maior produtor de petróleo do mundo, acredita que a decisão dos Estados Unidos de acabar com uma proibição de 40 anos às exportações de petróleo não vão afetar o mercado global da commodity , disse o ministro russo de Energia, Alexander Novak.
Os preços globais do petróleo caíram a menos de 40 dólares o barril, sendo negociados próximos de mínimas de 11 anos, pressionados por uma sobreoferta e em meio à resistência dos maiores produtores, incluindo a Rússia, em cortar a produção.
Na última sexta-feira, o Congresso dos EUA votou por revogar a proibição às exportações de petróleo pelos EUA, imposta depois do choque do petróleo nos início dos anos 70 que elevou os preços da gasolina e contribuiu para fazer a inflação sair de controle.
"Isso não deveria afetar o mercado, pois esse país (os EUA) é um importador, ele precisa comprar petróleo no mercado", disse Novak a jornalistas.
Novak também disse que as companhias russas de petróleo estão analisando cenários de estresse com preços da commodity a entre 30 e 35 dólares o barril, e que a produção preliminar de petróleo da Rússia em 2015 foi de cerca de 533 milhões de toneladas, ou 10,7 milhões de bpd.
Preços baixos do petróleo e sanções do Ocidente sobre a Rússia têm colocado pressão sobre o rublo desde o ano passado, fazendo da indústria petroleira russa uma das de menor custo e ajudando a ampliar investimentos.
Novak disse que os investimentos na produção de petróleo na Rússia foram de cerca de 1,1 trilhão de rublos (15,7 bilhões de dólares) neste ano, ante cerca de 980 bilhões de rublos em 2014.
A produção de petróleo da Rússia deve subir para um novo recorde pós-era soviética em 2016, em uma média de 10,78 milhões de bpd, conforme novos campos passam a produzir e as empresas aproveitam-se de custos menores, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta semana.