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Exportação de carne suína do Brasil avança 19% em abril, diz ABPA

Maiores exportações foram para a Ásia, que ainda possui regiões afetadas pela peste suína africana de 2018; alta foi de 32% ante abril do ano passado

Exportações: A ABPA não fez menção a efeitos da pandemia de coronavírus sobre produção e exportações de carne suína e de frango do país (Ryan Woo/Reuters)
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Reuters

Publicado em 12 de maio de 2020 às 16h13.

Última atualização em 12 de maio de 2020 às 16h13.

As exportações de carne suína do Brasil somaram 72,8 mil toneladas em abril, alta de 19% em relação a igual período do ano passado, disse nesta terça-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O volume embarcado dos produtos (in natura e processados) gerou receita de 165,2 milhões de dólares no mês passado, avanço de quase 32% na comparação com abril de 2019, acrescentou a entidade.

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Segundo a ABPA, as principais altas foram verificadas nos embarques para a Ásia , que possui regiões fortemente afetadas pela peste suína africana. A doença dizimou, por exemplo, a metade da criação de porcos da China , a maior do mundo.

"A crise sanitária de peste suína africana iniciada na China em 2018 segue pressionando positivamente as vendas para as nações da Ásia", disse em comunicado o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, acrescentando que os fortes embarques aos asiáticos amenizaram a elevação nos custos de produção.

Na mesma nota, a ABPA destacou ainda que os volumes exportados pelo Brasil no primeiro quadrimestre do ano atingiram 280,8 mil toneladas, alta de 28,4%, enquanto as receitas no período bateram 650,3 milhões de dólares, salto de 53,5%.

A associação, que representa os setores de carnes suína e de frango do Brasil, não fez menção a efeitos da pandemia de coronavírus sobre produção e exportações do país.

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