Economia

Expectativa do consumidor fica estável em junho, diz CNI

Apesar da estabilidade em relação a maio, o indicador está 0,5% abaixo do registrado em junho de 2016

Consumidor: o indicador está 7,4% menor do que a média histórica (Mario Tama/Getty Images)

Consumidor: o indicador está 7,4% menor do que a média histórica (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de junho de 2017 às 13h18.

Depois da queda de 2,5% em maio, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) ficou estável em 100,5 pontos em junho.

O indicador está 0,5% abaixo do registrado em junho de 2016 e 7,4% menor do que a média histórica (108,5 pontos), de acordo com pesquisa divulgada hoje (23), em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Quanto menor o índice, mais pessimista é a avaliação dos consumidores.

"A confiança do consumidor se mantém estável em patamar baixo, sendo incapaz de estimular uma recuperação do consumo suficientemente forte para impulsionar a atividade econômica", disse a CNI.

De acordo com a pesquisa, as expectativas dos brasileiros para os próximos seis meses em relação à inflação, ao desemprego ao endividamento e à situação financeira ficaram estáveis em junho frente a maio.

Perspectiva sobre a renda tem melhora

Segundo a pesquisa, só a perspectiva sobre a renda pessoal teve uma melhora significativa em junho. O indicador de expectativas da renda pessoal aumentou 2,1% na comparação com maio. Mesmo assim continua 0,8% abaixo do verificado em junho do ano passado.

O indicador de expectativas de compras de bens de maior valor, como móveis e eletrodomésticos, recuou 1% e o de endividamento caiu 0,9% em relação a maio. Isso significa que aumentou a cautela com o consumo e as pessoas estão mais endividadas, explicou a CNI.

Esta edição do Inec, feita em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios do país entre os dias 8 e 12 de junho.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaConsumidoreseconomia-brasileira

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo