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Expansão de fast-food na China impulsiona carne brasileira

Segundo um estudo, a expansão de redes de fast-food na China impulsiona a exportação de carne brasileira ao país asiático

Fast food: apesar dessas oportunidades, "apenas 10% da população chinesa tem acesso livre à carne brasileira", disse especialista (Simon Dawson/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 23h33.

São Paulo - A expansão de redes de fast food na China impulsiona a exportação de carne brasileira ao país asiático, segundo aponta um estudo apresentado nesta quinta-feira em São Paulo que identificou novas oportunidades para os produtos do Brasil no mercado chinês.

Segundo Clara Santos, representante da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e coautora do estudo "Oportunidades de comércio e investimentos na China para setores selecionados", o aumento do número redes de fast-food é um reflexo da urbanização chinesa e de sua abertura de mercado.

No entanto, o diretor global da multinacional de alimentos Brasil Foods (BRF), Marcos Jank, lamentou, que apesar dessas oportunidades, "apenas 10% da população chinesa tem acesso livre à carne brasileira".

De acordo com o estudo, a carne de frango brasileira exportada à China, que em 2012 somou US$ 548,5 milhões, obteve um crescimento médio de apenas 0,2% anual entre 2007 e 2012, período de referência do relatório.

O documento destacou também a exportação de aviões produzidos pela Embraer ao mercado chinês. Entre 2008 e 2013 foram vendidas 88 aeronaves que somam um valor de US$ 2,7 bilhões, o que transformou o país asiático em um de seus principais compradores.

Entre as matérias-primas tradicionais da linha exportadora do Brasil ao mercado chinês, o relatório ressaltou a evolução da soja entre os anos 2012 e 2013, com um crescimento de 43% nesse último ano.

A soja, em termos de volume, ultrapassou nesse período às exportações de ferro, a mais relevante até o momento.

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Segundo Clara Santos, representante da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e coautora do estudo "Oportunidades de comércio e investimentos na China para setores selecionados", o aumento do número redes de fast-food é um reflexo da urbanização chinesa e de sua abertura de mercado.

No entanto, o diretor global da multinacional de alimentos Brasil Foods (BRF), Marcos Jank, lamentou, que apesar dessas oportunidades, "apenas 10% da população chinesa tem acesso livre à carne brasileira".

De acordo com o estudo, a carne de frango brasileira exportada à China, que em 2012 somou US$ 548,5 milhões, obteve um crescimento médio de apenas 0,2% anual entre 2007 e 2012, período de referência do relatório.

O documento destacou também a exportação de aviões produzidos pela Embraer ao mercado chinês. Entre 2008 e 2013 foram vendidas 88 aeronaves que somam um valor de US$ 2,7 bilhões, o que transformou o país asiático em um de seus principais compradores.

Entre as matérias-primas tradicionais da linha exportadora do Brasil ao mercado chinês, o relatório ressaltou a evolução da soja entre os anos 2012 e 2013, com um crescimento de 43% nesse último ano.

A soja, em termos de volume, ultrapassou nesse período às exportações de ferro, a mais relevante até o momento.

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