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Eurogrupo aceita ajudar bancos espanhóis com até 100 bilhões de euros

Esse apoio se daria de forma macroeconômica incondicional, mas exigiria que o dinheiro fosse usado exclusivamente para o saneamento do setor bancário espanhol

Dinheiro será usado para a reestruturação dos bancos espanhóis (Pedro Armestre/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2012 às 14h59.

Bruxelas - O Eurogrupo, fórum de ministros de Economia da zona do euro , está disposto a ajudar com até 100 bilhões de euros a reestruturação dos bancos espanhóis se o governo de Madri solicitar esse apoio financeiro, o que deve acontecer ainda neste sábado, informaram à Agência Efe fontes diplomáticas.

Esse apoio se daria de forma macroeconômica incondicional, mas exigiria que o dinheiro fosse usado exclusivamente para o saneamento do setor bancário espanhol. 'As condições serão apenas sobre o setor bancário', ressaltou outra fonte ligada à burocracia da União Europeia (UE).

O pedido formal de resgate deve ser feito pelo ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, às 14h30 (horário de Brasília) numa entrevista coletiva em Madri.

As fontes explicaram esses detalhes no final da teleconferência realizada entre os ministros de Finanças dos países do euro, reunião que se estendeu por cerca de três horas, convocada de forma emergencial para tratar sobre o provável resgate dos bancos espanhóis.

Participou da discussão a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pois a instituição teria num eventual resgate pelo menos um papel de supervisão.

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O pedido formal de resgate deve ser feito pelo ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, às 14h30 (horário de Brasília) numa entrevista coletiva em Madri.

As fontes explicaram esses detalhes no final da teleconferência realizada entre os ministros de Finanças dos países do euro, reunião que se estendeu por cerca de três horas, convocada de forma emergencial para tratar sobre o provável resgate dos bancos espanhóis.

Participou da discussão a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pois a instituição teria num eventual resgate pelo menos um papel de supervisão.

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