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EUA sancionam Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte

O governo norte-coreano utiliza este banco para "facilitar transações em nome de atores vinculados a sua rede de proliferação", segundo o Departamento do Tesouro

Cartaz em manifestação contra possível novo teste nuclear de grupo anti-Coreia do Norte: o país elevou sua retórica beligerante após as últimas sanções do CS das Nações Unidas a seu último teste nuclear (Kim Hong-Ji/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 17h51.

Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira sanções contra o Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte por seu papel para facilitar o desenvolvimento do programa de mísseis balísticos e de armas de destruição em massa desse país.

O governo norte-coreano utiliza este banco para "facilitar transações em nome de atores vinculados a sua rede de proliferação", violando o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas, argumentou o Departamento do Tesouro.

Os Estados Unidos "tomarão medidas enérgicas para proteger seu sistema financeiro deste tipo de atividade ilícita", afirmou o subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira, David Cohen, que também pediu às instituições financeiras de todo o mundo para serem particularmente cuidadosas quanto aos riscos de fazer negócios com este banco.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon, fez referência a estas sanções em discurso em Nova York no qual disse que os Estados Unidos "se negam a recompensar o mau comportamento da Coreia do Norte ".

"Está claro que as provocações e más escolhas dos líderes da Coreia do Norte não só estão fazendo seu país menos seguro, mas estão condenando seu povo a um nível de pobreza que contrasta não só com a Coreia do Sul, mas com o leste da Ásia".

O Departamento do Tesouro sancionou ainda Paek Se-Bong, diretor do Segundo Comitê Econômico da Coreia do Norte (SEC), que supervisiona as atividades de mísseis balísticos, e que já tinha sido sancionado em 2010.

A Coreia do Norte elevou sua retórica beligerante após as últimas e duras sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas a seu último teste nuclear.

Além disso, como medida de represália às manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e Coreia do Sul, Pyongyang declarou nulo o armistício regente na península e suspendeu a linha telefônica entre as duas Coreias, vital para evitar uma escalada militar.

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O governo norte-coreano utiliza este banco para "facilitar transações em nome de atores vinculados a sua rede de proliferação", violando o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas, argumentou o Departamento do Tesouro.

Os Estados Unidos "tomarão medidas enérgicas para proteger seu sistema financeiro deste tipo de atividade ilícita", afirmou o subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira, David Cohen, que também pediu às instituições financeiras de todo o mundo para serem particularmente cuidadosas quanto aos riscos de fazer negócios com este banco.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon, fez referência a estas sanções em discurso em Nova York no qual disse que os Estados Unidos "se negam a recompensar o mau comportamento da Coreia do Norte ".

"Está claro que as provocações e más escolhas dos líderes da Coreia do Norte não só estão fazendo seu país menos seguro, mas estão condenando seu povo a um nível de pobreza que contrasta não só com a Coreia do Sul, mas com o leste da Ásia".

O Departamento do Tesouro sancionou ainda Paek Se-Bong, diretor do Segundo Comitê Econômico da Coreia do Norte (SEC), que supervisiona as atividades de mísseis balísticos, e que já tinha sido sancionado em 2010.

A Coreia do Norte elevou sua retórica beligerante após as últimas e duras sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas a seu último teste nuclear.

Além disso, como medida de represália às manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e Coreia do Sul, Pyongyang declarou nulo o armistício regente na península e suspendeu a linha telefônica entre as duas Coreias, vital para evitar uma escalada militar.

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