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EUA impõem sanções a governador do Banco Central do Irã

O Departamento do Tesouro americano afirmou que serão restabelecidas sanções a pessoas envolvidas em transações com o Banco Central do Irã em novembro

Trump: o governador do Banco Central é acusado de ajudar a Guarda Revolucionária a transferir recursos para o grupo libanês Hezbollah (Kevin Lamarque/Reuters)
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AFP

Publicado em 15 de maio de 2018 às 14h25.

O Departamento do Tesouro americano impôs, nesta terça-feira, sanções a Valiollah Seif, governador do Banco Central do Irã , acusado de ajudar a Guarda Revolucionária a transferir recursos para o grupo libanês Hezbollah.

"Os Estados Unidos não permitirão o crescente abuso iraniano do sistema financeiro internacional", afirmou em nota o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

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Em uma longa nota oficial, o Tesouro destacou que a sanção anunciada nesta terça "não se estende" ao resto do Banco Central como instituição.

Contudo, disse o Tesouro, como o presidente Donald Trump decidiu retirar os Estados Unidos do acordo sobre a política nuclear, Washington "restabelecerá sanções que se estendem a certas transações do banco", como a compra de dólares.

"Além disso, em 5 de novembro de 2018 serão restabelecidas sanções a pessoas envolvidas em transações significativas com o Banco Central do Irã", afirmou o Tesouro.

O departamento também sancionou Ali Tarzali, subdiretor do Departamento Internacional do Banco Central iraniano; Aras Habib, diretor-executivo do Al-Bilad Islamic Bank, e Mohammad Qasir, como receptor dos recursos.

Segundo o Tesouro, o governador do Banco Central "canalizou de forma encoberta milhões de dólares" da Guarda Revolucionária com o Hezbollah utilizando conta no Al-Bilad Islamic Bank no Iraque.

Dessa forma, Seif, Tarzali, Habib e Qasir foram incluídos na lista de pessoas designadas como "Terroristas Globais" por "proporcionar suporte a terroristas e atos de terrorismo".

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