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Mudando meta de biocombustível, EUA compram etanol do Brasil

A janela de negócios pode ajudar a melhorar as margens para grandes produtores brasileiros como Cosan, Biosev (da Louis Dreyfus Commodities) e Copersucar

Fábrica de produção de açúcar e etanol em São Paulo: Em 29 de maio, a EPA publicou as metas para combustíveis renováveis (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 10h15.

Nova York - Empresas norte-americanas do setor de combustíveis estão correndo para importar etanol do Brasil pela primeira vez neste ano depois que reguladores dos Estados Unidos aumentaram as metas de uso de biocombustíveis avançados, abrindo uma ampla diferença de preços no mercado de créditos de mistura.

O prêmio para créditos RIN (sigla para Renewable Identification Number) vinculados a biocombustíveis avançados --como o etanol brasileiro de cana-de-açúcar-- ante RINs de etanol de milho disparou ao maior patamar em mais de dois anos nas últimas duas semanas, desde que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos EUA propôs metas mais altas que as esperadas para o uso de combustíveis produzidos a partir de óleos vegetais e resíduos de plantas.

Com a diferença de preços tocando 0,30 dólar, importadores, incluindo a Vitol e o Morgan Stanley, movimentaram-se para aproveitar a abertura de arbitragem, comprando até 40 mil metros cúbicos de etanol brasileiro nas últimas duas semanas, segundo fontes do mercado dos EUA. Essa foi a maior série de compras até agora no ano, disseram.

A janela de negócios pode ajudar a melhorar as margens para grandes produtores brasileiros como Cosan, Biosev (da Louis Dreyfus Commodities) e Copersucar, que têm enfrentado baixos preços no mercado de açúcar e etanol nos últimos anos.

Em 29 de maio, a EPA publicou as tão aguardadas metas para combustíveis renováveis, estabelecendo o volume de etanol e outros biocombustíveis que precisam ser misturados nos estoques de combustíveis do país. RINs, que podem ser negociados no mercado à vista, são usados para demonstrar conformidade com o programa.

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O prêmio para créditos RIN (sigla para Renewable Identification Number) vinculados a biocombustíveis avançados --como o etanol brasileiro de cana-de-açúcar-- ante RINs de etanol de milho disparou ao maior patamar em mais de dois anos nas últimas duas semanas, desde que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos EUA propôs metas mais altas que as esperadas para o uso de combustíveis produzidos a partir de óleos vegetais e resíduos de plantas.

Com a diferença de preços tocando 0,30 dólar, importadores, incluindo a Vitol e o Morgan Stanley, movimentaram-se para aproveitar a abertura de arbitragem, comprando até 40 mil metros cúbicos de etanol brasileiro nas últimas duas semanas, segundo fontes do mercado dos EUA. Essa foi a maior série de compras até agora no ano, disseram.

A janela de negócios pode ajudar a melhorar as margens para grandes produtores brasileiros como Cosan, Biosev (da Louis Dreyfus Commodities) e Copersucar, que têm enfrentado baixos preços no mercado de açúcar e etanol nos últimos anos.

Em 29 de maio, a EPA publicou as tão aguardadas metas para combustíveis renováveis, estabelecendo o volume de etanol e outros biocombustíveis que precisam ser misturados nos estoques de combustíveis do país. RINs, que podem ser negociados no mercado à vista, são usados para demonstrar conformidade com o programa.

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